Entenda
a ligação entre os Etruscos, Célticos, Nórdicos e Africanos!
Parte - 2 (final)
Os gauleses (símbolo
Galo) que habitavam o território correspondente à França, à Bélgica e à Itália setentrional
proto-históricas, a partir da Primeira Idade do Ferro (800 a.C.), foram conhecidos pelos nossos dias
através de sua ligação com a civilização celta de La Tène.
No século III
a.C., os gauleses invadiram a Grécia e foram mais além,
atravessaram a Ásia Menor, chegando a um território conhecido como Anatólia
(antiga Troia) ocuparam uma região no interior que se chamou Galácia,
pronuncia-se Galátia. Galați ou Galatz se pronúncia /ga'laʦʲ/ também é uma cidade da Romênia às margens do
Danúbio, (ver os Gálatas bíblicos). Note-se que 4 séculos antes, Eneias saiu de
Troia para fundar a Nova Troia prevista e imposta pelo oráculo. Depois de
passar pela cidade Fenícia de Cartago e se casar com a rainha Dido, ter aprender
seus costumes, Eneias parte novamente com sua legião de marujos troianos e
cartaginenses chegando a Sicília e posteriormente a Etrúria por via náutica, se
mescla com os povos autóctones Rasenas, Latinos, Úmbrios, Sabinos, Pelasgos, e funda uma nova Troia (que fica 400 km de
Roma na Itália), gera descendência que se torna Rômulo e Remo, os quais Fundam
Roma (Romula ou Romla, do etrusco Rumon – nome antigo do Rio Tibre, dos gêmeos
encontrados no local), sendo uma extensão da nova Troia.
Os Romanos conquistam
os Gauleses que 4 séculos depois invadem a Grécia e depois passam para a
Anatólia (atual Turquia Dardânica que compreende as cidades Balkesir e
Çanakkale beirando mais ao sul o Mar de Mármara, região onde nascem os
encantamentos) cujo rio Scamander levava até a Phrigya Ancara que ficava no
centro-norte, tendo a Ilha de Chipre ao sul da costa. Tróia da Anatólia ficava
à 1.500 km ou 17h de distancia do Líbano, só para que se compreenda as culturas
vizinhas da época.
Os Rasenas
(Tirrenos) foram aparentemente uma mistura de Fenícios com os Sabinos, Latinos,
Clúsios, Fidenenses, Veios, Cares, Hérnicos, Équos, Marsos, Volscos, Lucani,
Peligni, Marrucini, Úmbrios e Auruncos, eu contei ao todo 16 etnias que foram
os povos etruscos.
A Itália inteira é
uma colcha de retalhos cultural, desde que diferentes populações se
estabeleceram ao longo dos séculos, a grande maioria foram agricultores
do Oriente Próximo, lígures,
etruscos, fenícios, gregos, celtas, godos, lombardos, rúgios, bizantinos,
francos, normandos, suevos, árabes, berberes, albaneses, austríacos entre
outros.
A
língua etrusca foi falada e atestada em Lemnos próximo a Anatólia (Troia). Esse
alfabeto gerou o grego e não o contrário como se pensou durante muito tempo. Uma
comparação entre os nórdicos e etruscos é a proximidade dos deuses: em Etrusco
Ais = singular para deus / Aisar = Plural para deuses. Em nórdico é Æsir
(masculino) e ásynja (feminino).
Os
Lobos são os olhos de Odin. Em etrusco, a palavra enxergar é Tau, e atravessar
é Luph/Lupin.
Os
romanos chamavam Saga (Sagã-ae plural), denominação dos romanos às bruxas,
feiticeiras e pythonissam. Saga é a bruxa latina dos romanos, princesa e senhora
da Argúcia, da Sutileza, da Agudeza, da Astúcia, a Juíza, a sábia, a que
esclarece, que torna claro, que conta história, poema e demonstra, a que
encanta, indica e acusa. O termo é derivado do radical do particípio passado
argutus, do verbo latino arguere que remonta a deusa Śuri dos oráculos
sagrados Etruscos.
Phersipnai
e Aita, deuses que governavam o submundo retratados com cabeças de Lobo ou
elmos em forma de lobos cobrindo a cabeça de ambos. Mantus e Mania eram os
guardiões das portas do submundo.
Phersipnai
é equivalente a Perséfone, essa última originou a latina "sagax-
acis", que significa perspicaz, que deu origem a sagacidade do latim sagacìtas,Átis
e persona, do latim persona(la) (persōna) (máscara de ator, personagem teatral)
e este do etrusco phersu (vem de Phersipnai) e este do grego πρόσωπον.
O
nome Perséfone tem origem nos subsídios gregos pertho, que significa
"destruir" e phone, que quer dizer "assassinato". Devido a
isso, significa "aquela que destrói e assassina" a própria morte, uma
vez que ela resurge na primavera dos ritos de mistério em Eleusis. Note a semelhança da palavra Pertho com a Runa
nórdica Pertho, significando alegria, festa, felicidade, é o que vem depois do
renascimento.
No
mito Nórdico preservado pelo Codex Regius e Grímnismál, Odin visita Saga em Sökkvabäck
que significa "afundar" (submundo), o salão dos bancos naufragados, um
grande navio, onde eles bebem em seus vasos de ouro. De acordo com Snorre, ela
é um ser independente que fazia parte da santa irmandade de Asynjor, a esposa
de Odin Frigga atuando no submundo. Como podem ver, em cada mundo os deuses
assumem nomes diferentes. No céu é um, no inferno é outro, mas são os mesmos
deuses/as. Isso fica muito evidenciado no mito Etrusco onde Thinia assume o
local de 3 reinos diferentes e cada um ele possui nome diferente. Ele é Thinia
no céu, Netuns nas águas e Aita no submundo. Assim como podem se metamorfosear,
também podem criar a si mesmos em mundos diversos ao mesmo tempo.
É
a Trindade em Um, a mesma essência existindo ao mesmo tempo em 3 reinos
distintos, para demonstrar o poder da onisciência, sendo que essa palavra vem
do latim Oni e do etrusco Uni ambas significando TODO (tudo) + a palavra
sciente, o que tem conhecimento sobre algo. Se ela (deusa Uni) é tudo, ele
busca tudo para ela, ele a busca em todo lugar, acompanha em tudo, dessa forma onipresente
(na terra), onipotente (celeste) e onisciente (no mar), senhor e senhora dos 3
reinos que se cruzam.
Na
estrofe 35 do poema Völuspá de Edda em verso uma völva diz a Odin, entre muitas
outras coisas, que vê Sigyn sentada e bastante infeliz com o seu marido
acorrentado, Loki, num "bosque de fontes termais".
Ela
é mencionada na secção em prosa do poema Lokasenna onde Loki profere insultos
aos Æsir, que encontram Loki e amarram-no com as vísceras do seu próprio filho
Nari; o seu outro filho, Váli, é descrito como tendo sido transformado num
lobo, e a deusa Skadi amarra uma serpente venenosa em cima do rosto de Loki,
sobre o qual o veneno respinga. Sigyn é novamente descrita como esposa de Loki,
que segura um recipiente sob o veneno que verte, o qual transborda causando
intensa dor em Loki, gerando terremotos na terra.
No
Gylfaginning eles são citados novamente,
só que aqui os motivos da punição de Loki são diferentes dos descritos no Edda
Poetica, porque nesse ele é acusado de ter matado Balder e tê-lo impedido de
regressar dos mortos. seu filho Váli é transformado num lobo pelos deuses e
mutila o seu irmão, do qual são usados as entranhas para amarrar Loki. A dor se
repete no ato da troca da vasilha por Sigyn, até que Loki consegue se libertar
e dá início à marcha de Ragnarök.
Sigyn
é apresentada enquanto deusa, uma Ásynja, na Eda em prosa no livro
Skáldskaparmál, onde os deuses realizam uma grande celebração em
correspondência à visita de Ægir, e nos kennings de Loki: "marido de
Sigyn", a carga/fardo [Loki] dos grilhões encantados nos braços [de
Sigyn])", e numa citação do século IX de Haustlöng, "o fardo nos
braços de Sigyn". A menção final de Sigyn em Skáldskaparmál encontra-se na
lista de ásynjur na parte anexa Nafnaþulur, capítulo 75. Sigyr é retradada nos
mitos nórdicos como a deusa da vitória.
Isto
nos remete à Sigrún (do nórdico antigo: runa da vitória) é uma valquíria da
mitologia nórdica. A sua história é relatada em Helgakvida Hundingsbana I e
Helgakvida Hundingsbana II, na Edda em verso. O editor original comenta que se
tratava de Sváva renascida.
Falando
em Runas, Theseus Ambrosius (1469-1540) amigo italiano de Olaus Magnus (1554),
publicou a obra Introduction to the Chaldean Language contendo 19 Runas Futhark,
esclarecidas por Olaus Magnus cinco anos depois como marcações de calendário do
final da Idade Média.
Para
além do futhark jovem de 16 runas, contem três runas extras: àrlaug, tvímadr e
belgthorn.
As
dezenove runas apresentadas por Magnus atestam a ampliação das runas dentro de
uma tradição medievo-nativa, uma fusão de uma imprensa adaptada e latinizada
combinada com o que era na época conhecido como helstungna ou futhark rúnico
sueco. Ao mesmo tempo em que Olaus Magnus publicou seu tratado sobre o povo
nórdico, o primeiro arcebispo luterano na Suécia, Laurentius Petri (1499-1573),
e seu irmão Olaus, estavam ocupados com o estudo das runas. Em suas
descobertas, eles descrevem cada runa com algum detalhe, discutem sua pronúncia
e também falam sobre as runas do calendário da árvore. Infelizmente, este
trabalho nunca foi publicado, mas felizmente foi descoberto por Johannes Bureus
(1568-1652), que, após um estudo de seis anos de seu trabalho, publicou sua
própria tabuleta rúnica e interpretações rúnicas em 1599. Este trabalho chamou
a atenção do dinamarquês médico Ole Worm (1588-1654) que sustentou a opinião de
que a igreja católica havia deliberadamente tentado minar a magia das runas.
Ele publicou um trabalho significativo sobre a ideia mística das runas em 1626,
que veio em má hora, pois a heresia era generalizada e os hereges e seus livros
facilmente acabaram nas chamas de uma Igreja separada, confusa e intolerante.
Com a tentativa de Magnus Celsius de interpretações rúnicas em 1674,
encontramos o último trabalho escrito sobre runas até que elas ressurjam 200
anos depois com os trabalhos do antropólogo norueguês Sophus Bugge (1833-1907),
que estabeleceu a runologia como uma ciência acadêmica através de seu discurso
do Ancião Futhark.
Düwel
aponta a origem das runas como não sendo apenas uma criação germânica; mas que
foram sujeitas a influências externas. Alguns alfabetos mediterrâneos
influenciaram as runas. A teoria latina foi proposta pelo runologista
dinamarquês Ludvig Wimmer na década de 1870, e sugeriu que o alfabeto latino
foi pelo menos a inspiração e o modelo para o surgimento das runas.
Dada
a ampla circulação do alfabeto latino no século I e as semelhanças entre letras
como f, r, b e m, esta é uma teoria notável que possivelmente explica parte da
origem das runas, oque não deixa de ter influências etruscas, uma vez que o
Latim se mesclou com o etrusco e muitas das palavras etruscas hoje sobrevive na
língua portuguesa, como Satélite, Clã , Máscara, Antena entre outras.
A
teoria grega, proposta pelo runologista norueguês Sophus Bugge no início de 1900,
sugeriu que foi o alfabeto grego que inspirou o primeiro surgimento das runas.
Tal como acontece com a teoria latina, os godos que vivem ao redor do Mar Negro
e aqueles que vivem nas partes do sul da Escandinávia eram entendidos como os
principais propagadores de runas. Esta teoria definiria o desenvolvimento das
runas por volta do século 3, mas desde o século 1 parece muito mais provável
como o século do desenvolvimento rúnico, a teoria da origem grega tornou-se
mais fraca ao longo do tempo, especialmente porque já provamos que a língua
Fenícia é mais antiga que a Grega, e a Fenícia gerou o Etrusco, basta ver Tiro
e também a Múmia de Zagreb bem como a localização de ambos.
A
teoria etrusca foi proposta pelo historiador norueguês Carl Mastrander na década
de 1990 e sugeriu uma conexão com o alfabeto etrusco através da parte germânica
dos Pirineus e dos Alpes, teoria que encontra concordância com as considerações
de Tácito na Germânia que falou da tribo de Cimbru que tentou entrar em
território dinamarquês a partir do Danúbio e através dos Alpes no século I.
Muito lúcida essa teoria, mas ainda assim doixou de fora a marca Fenícia de
Tiro.
É
preciso conhecer as Runas no que elas concernem, tanto em símbolismo,
significado, mito, história, contexto usado na prática e fundamentos.
Além
disso, Bureus e Worm, foram esquecidos por quase 300 anos, mas tem seu mérito.
A obra de Bureus e Worm foi desenvolvida em uma época representada pelo impacto
de Christian Rosencreutz sobre o continente com os folhetos Fama Fraternitatis
em 1614 e o Casamento Químico de Christian Rosencreutz em 1616. Essa influência
foi de grande admiração nas imaginações dos intelectuais e espíritas
escandinavos que buscavam desvendar, compreender e integrar os grandes temas
tradicionais que se encontravam em todos os recantos da criação.
Sigurd
Agrell (1881-1936) e suas teorias teosóficas teutônicas espalharam um
esoterismo mágico na Alemanha e na Escandinávia. Ele desenvolveu a teoria de
que a cifra rúnica foi revelada na verdade esotérica, colocando a runa Fé por
último, dando um Uthark. Pessoalmente, acho a teoria um pouco exagerada, mas ao
mesmo tempo demonstra a flexibilidade das runas e também uma modalidade de
“pegar as runas” para possuir segredos personalizados de dentro do tecido
cósmico. Em 1952, os estudos do dinamarquês Anders Bæksted (1906-1968)
sistematicamente desmantelaram e descartaram qualquer uso mágico das runas e,
em particular, a teoria de Agrell. Agrell sofreu um duro golpe com isso que
abalou não apenas sua teoria, mas os estudos rúnicos em geral.
Bæksted
conclui e descarta radicalmente os relatos históricos de usos divinatórios de
runas. Os Eddas diz que a escultura de runas era inconfundivelmente uma
atividade mágica. De forma a igualar qualquer linguista, todos deveriam
reconhecer além de conhecer, as letras e os números de uma língua que se vai
realmente utilizar, especialmente quando se propõe a usá-las em jogos de adivinhação.
Plínio,
o Velho, ao falar sobre os Hérulos, afirma que eles originalmente veio de Thule
(Escandinávia, geralmente entendida como Islândia ou Noruega) e migrou para as
terras ao redor do Danúbio e do Mar Negro lado a lado com os godos, sugerindo
um vínculo íntimo entre essas duas nações tribais. Como já viram antes, a teoria
de que os Hérulos teriam ajudado arrumar as runas, não se sustenta, devido como
já expliquei antes, o Mar Negro, Tiro e a influência fenícia. Os povos subiram
no mapa ao invés de descer, especialmente porque os Germânicos não aguentavam o
calor mesopotâmico e africano. Falar de uma pessoa ou outra que tenha descido
no mapa tudo bem, mas afirmar que todo um povo desceu no mapa para uma região
onde mais morreriam do que viveriam, me parece forçada.
O
Futhark jovem de 16 runas é mais mágicos do que o alfabeto antigo. a reduçaõ de
24 para 16 não alterou o significado das previsões, sendo que cada Aettir
empresta seu poder nas 16 runas, em igualdade com sua influência social e
evolução dos mitos que desempenham. Cada Aettir fala sobre os três níveis de
forças, mundana, espiritual e sentimental. As jornadas humana na Terra, o
destino do humano a partir do fio da vida das Nornas e, as questões de
comportamento guiado pelo sentimento quando consultado internamente,
desenvolvendo uma função social que engloba todo o universo onde deuses e
humanos convivem. Os Aettir são os 3 caminhos da encruzilhada que ligam céu,
terra e inferno. Além de que, é necessário uma tábua dos deuses para apoiar o
Espírito Divinatório como oráculo, pois todo Oráculo que se preze possui um
Espírito sendo alimentado constantemente, o qual fornece a adivinhação e as
conversas durante a consulta para saber da vontade dos deuses.
O
Número 9 representa nada mais nada menos que os 9 dias em que Odin ficou
dependurado, ele viu um mundo por dia, ele criou um mundo por dia, e cada mundo
continha seus segredos rúnicos e as forças que governam cada pessoa, como
resultado quantico de suas ações e escolhas.
A
Germânia de Tácito do século I d.C. apresenta-nos o mais antigo conto sobre as
runas e como elas foram usadas. No capítulo 10 de Germania ele escreve que um
galho foi cortado em pedaços e cada pedaço marcado. Essas peças foram então
jogadas sobre um pano e interpretadas, seguido por orações e presságios da
natureza circundante. Este processo foi possivelmente repetido três vezes. Este
breve relato na íntegra diz o seguinte:
“Sobre os usos dos sorteios
e augúrios, eles são dedicados para além de todas as outras nações. Seu método
de adivinhação por sorteio é extremamente simples. De uma árvore que dá frutos,
eles cortam um galho e o dividem em dois pedaços pequenos. Estes eles
distinguem por tantas marcas, e jogá-os ao acaso e sem ordem sobre um branco
vestuário. Então o sacerdote da comunidade, consulta os sorteios para o público,
ou para o pai de família sobre uma preocupação, depois de ter invocado
solenemente os Deuses, com os olhos erguidos para o céu, toma cada pedaço três
vezes, e tendo feito assim a forma de um julgamento de acordo com as marcas
antes feitas. Se as chances se mostraram proibitivas, eles não são mais
consultados o mesmo assunto durante o mesmo dia: mesmo quando eles estão
convidando, no entanto, para confirmação, a fé dos augúrios também é testada.
Sim, aqui também é conhecida a prática de adivinhar eventos a partir das vozes
e do vôo dos pássaros. Mas para esta nação é peculiar, aprender presságios e
admoestações divinas também dos cavalos. Estes são nutridos pelo Estado nos
mesmos bosques sagrados, todos brancos como leite e empregado em nenhum
trabalho terreno. “
“Essa procissão na
carruagem sagrada são acompanhados pelo Sacerdote e pelo Rei, ou pelo Chefe da
Comunidade, que tanto observava cuidadosamente suas ações quanto o relinchado. Em
nenhum outro tipo de augúrio há mais fé e segurança repousado, não apenas pela
população, mas também pelos nobres, mesmo pelos Sacerdotes. Estes se consideram
os ministros dos Deuses, e os cavalos a par de sua vontade. Eles também têm
outro método de adivinhação, de onde aprender a questão de grandes e poderosas
guerras. Da nação com a qual estão em guerra eles criaram regras, este
procedimento não é como ganhar um cativo: eles se envolvem em combate com um
escolhido entre eles, cada um armado à maneira de seu país, e de acordo com a
vitória para este ou para o outro, reunir um presságio do todo.“
Em
minha visão particular, Tácito descreve as etruscas disciplinas, uma vez que todo
esse costume consta nelas, e o combate travado por Eneias e Turno evidencia o
resto.
No final do século V, encontramos um relato do Bispo de Poitiers que, em uma carta a um amigo, descreve as runas como uma linguagem escrita usada da mesma forma que o grego, o latim, o hebraico ou o persa, testemunhando as runas usadas como um sistema de escrita comum. 300 anos depois, encontramos o abade de Fulda, Hrabanus Maurus, afirmando em um pequeno folheto que as runas eram usadas para dar conta da poesia, magia e previsões feitas pelos nórdicos, sugerindo seu uso tanto como linguagem escrita para comunicação quanto além de ter uma função mágica. A partir disso, podemos concluir que as runas devem ser vistas como uma linguagem mágica que contém duas funções:
1
– falar com os deuses e expressar a vontade;
2-
uso comum como alfabeto.
Assim
como o hebraico, o latim, o etrusco, o fenício, o persa e o grego, possuem
claras implicações mágicas devido à sua virtude comunicativa e aos vários sons
que estavam replicando, para rematar, o som que saí da boca é vida e verbo de
criação em qualquer país do mundo, pois assim como a boca fala do que o coração
tá cheio, você expressa a sua alma e espírito no som que sai de dentro de ti, o
sentimento é a linguagem universal que todos os deuses compreendem e a fala é a
expressão do sentimento, raciocinado ou não.
As
Fontes consultadas estão todas descritas no corpo do artigo, dispensando
citá-las novamente. Procurei reunir o máximo de informações tanto de cunho oral
quanto de pesquisas literárias para o deleite do leitor. A riqueza de detalhes
com que eu descrevi todas as passagens se configura em mistérios revelados,
pois tenho certeza que poucos conheciam o conteúdo aqui apresentado. Essa é
mais uma contribuição social minha para com a sociedade Bruxa.
Boa
Leitura.
Por
Sett Lupino.
*Copyright. É proibida
a reprodução, total ou parcial, do conteúdo e com ausência da citação da fonte,
sem prévia autorização do autor desse artigo.
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