Saga
e a origem das bruxas
Por Sett Lupino e Aradiana Lupino.
Muitos se perguntam quem iniciou a primeira bruxa?
Nesse artigo trazemos todas as informações e um pouco mais a todos vocês. Claro, não pretendemos esgotar o assunto, mas hoje, contribuir.
Saga
era a denominação dos romanos às bruxas e feiticeiras e, também para as vacas.
Na
Roma etrusca, até meados do século III d.C., os romanos chamaram a bruxa, de
Saga, a senhora do vaticínio e veneficium (em grego Pharmakis) que era proficiente
nas artes de Galeno, médico romano nascido em Pérgamo (região da antiga Tróia
na Anatólia).
Saga é uma bruxa e uma deusa bruxa. Ela é quem pisa sobre a cruz e a serpente, mantendo um pé em cada um, como símbolo da sabedoria nos caminhos e dos caminhos. É ela quem apazigua os lobos e, é ela quem solta os lobos contra os inimigos. Os lobos são os únicos com autorização dos Nove deuses que controlam os raios, para punir e, são eles quem faz a ponte entre os mundos e favorecem qualquer julgamento dos mortos para decidir qual será a alma que viverá novamente e qual sofrerá a morte eterna. Os lobos de Saga são os arcanos da própria Trufa e do Visco. Ela é a rebeldia e a juventude inocente do Visco que nega o pacto juramental que põe em risco a vida de Baldr. Ela é a morte e o renascimento guardados na Trufa mágica da criação, a qual também lhe fornece poderes visionários e oraculares, de vaticínio e veneficium. Enquanto Bruxa ela detém a sabedoria da Deusa Strenia se mantendo sábia e humilde e, enquanto Deusa ela se funde no mito de Frigga e é visitada por Óðinn em seu salão no submundo.
Saga
precede a moderna palavra Strega a qual só conservou o sufixo “ga”. O prefixo “Sa”
é oriundo de “Śa” se pronuncia Xá na
língua etrusca e significa o número quatro. Isso demonstra que Saga pode ter desenvolvido
e exercido suas artes nos meandros do festival romano Quinquatro, local onde
havia um santuário etrusco-romano de Menrva (Minerva Médica romana) na colina
do Aventino que, segundo Graf, era um ponto de reunião das
guildas de artífices, poetas, médicos e atores, todos eles artesãos cujo
símbolo era a coruja e o lobo.
O culto de Minerva era associado
ao de Marte e seu maior festival era o Quinquatro, um festival
de artesãos. Assim como a grega Atena era chamada de Higieia entre os
gregos, um importante atributo de Minerva era o ligado à cura, chamando-a de
Minerva Strenia, A Medica, epíteto que se disseminou por todo o território romano.
Ainda de acordo com Graf, há uma única função de Minerva que parece ter
sido especificamente romana: a Minerva curadora, Minerva Medica. Mesmo que
possa ter havido uma ligação com a Atena Higieia, houve uma mudança na ênfase:
enquanto que Atena Higieia é uma protetora estática da saúde, Minerva se tornou
uma curadora ativa, uma médica. Através da expansão romana para o
norte Atena/Minerva foi sincretizada com deidades celtas, como
Belisama, Sulis, Brighid, Brigância, Dona e até mesmo Frigga em seu aspecto de volva. Os
Africanos a relacionaram com a Ori.
Na
Guerra, a etrusca Menrva adotava o título de Bellona, absorvendo as gregas Sacmis e Enio e, as egípcias Ankt, Doktem e Sekmet. Nas artes da cura, Menrva adotava
epíteto de Strenia, a deusa da cura.
O Templo de Minerva Médica era similar
ao Templo de Apolo Medico, por isso alguns autores de estruscologia
fizeram confusão ligando Apulu à Śuri e, por desconhecerem que a etimologia de Śuri é Princesa, uma vez que os etruscólogos desconhecem o conteúdo da
tradição religiosa das Stregas. Esses templos eram templos da Roma Antiga,
construído no Monte Esquilino durante o período republicano.
Desde o século
XVII eles têm sido erroneamente identificados com as ruínas de um ninfeu nas
vizinhanças, por conta de uma impressão equivocada de que a Atena
Giustiniani teria sido encontrada lá.
Na posição nos catálogos regionários, entre
o Campo Viminal e o Templo romano de Ísis Patrícia, aponta para
um local na porção norte da Regio V. Porém,
centenas de oferendas, incluindo uma na qual se atesta a existência do templo,
foram descobertas na Via Curva (a moderna Via Carlo Botta),
a oeste da Via Merulana, como sendo um possível local para o templo. Algumas
paredes de tufo, que lembram trincheiras rituais conhecidas como favissas
(favissae), também foram encontradas no local.
Saga,
ligada a Minerva, pode ter sido a origem da moderna palavra Strix latina, senão
vejamos:
Em italiano coruja é Gufi (plural) Gufo
(singular) e também Civetta, sendo que todas se referem as corujas como aves de
rapina, mas Civetta é conhecida na Itália como Athena Noctua (mocho galego) e Athene
cunicularia (coruja buraqueira), ambas da ordem Strigiformes que possuem quatro notas
guturais agudas e, estão divididas em duas famílias: Tytonidae e Strigidae.
Segundo
o mito romano, Saga era uma mulher simples e sábia que atendia toda a população
que a procurava, pois ela conhecia as rezas, benzimentos, conjuros, rituais,
ervas e plantas medicinais e ainda foi a reveladora do oráculo de Śuri (Śuri significa princesa
na língua etrusca e se refere ao título de Phersipnei, portanto os autores que ligam a palavra-título Śuri ao
deus Apulu (Apolo) estão equivocados). O termo Śuri
também gerou Sara na língua hebraica.
Saga
também é uma deusa proto-germânica a qual os etruscos se
referiam a ela como Gaulateia na Sicilia, conhecida pela etimologia do Alto
Alemão e, nórdica, podendo ou não estar ligada a Galatéia Nereida dos gregos.
Saga é identificada como Frigga,
uma Ásynja volva que também
é chamada Frige, Frija, Fricka, a rainha dos Æsir e deusa do céu e do
clã das Ásynjur, conhecida
como deusa da união, do matrimônio, da fertilidade, do amor,
da gerência da casa e das artes domésticas, da magia e da caça selvagem.
Ela é a deusa da história e a que fornece sagacidade e argúcia, a senhora das
tradições orais e da inspiração ovática.
No caso grego, Afrodite atendeu as preces de
Pigmaleão dando vida a estátua esculpida por ele, por quem estava apaixonado. Nessa
acepção, Saga/Frigga/Afrodite pode fazer sentido se você compreender que
Afrodite detém muitos atributos de Frigga, pois Afrodite era como os gregos
chamavam a original Astarte Fenícia, a senhora dos céus, da Terra, do Mar e do
Submundo, da união entre os seres, equivalente a babilônica Ishtar e da Suméria
Innana. Lembro ainda que no mapa antigo havia uma cidade com o nome de Ashtoreth ao norte da
Arábia.
Ela tem o poder da profecia embora
não diga tudo que sabe. Suas assistentes eram Eir, a médica dos deuses e deusa da
cura, junto com as demais assistentes de Frigga, Hlín a deusa da proteção,
Gná a deusa dos mensageiros, e Fulla a deusa da fertilidade. Frigga era esposa
de Óðinn, o qual também era chamado de
Godan, Wotan, Othinus, Vôdans, Ouvin, Wuodan, Wuotan, Guodan Wêda, Vut,
Watan, Navutan, Wuot e Wōdanaz por toda região da Germânia.
Óðinn é
detentor de tantas virtudes que recebe o aposto de
“pai da magia” e senhor dos Lobos, demonstrado no Hávamál (parte IV),
tornando-se senhor do hidromel da poesia, o licor mágico que profere vaticínios
e nas iniciações Odínicas até hoje são usados os termos “zu Odin fahren”, para mandar você pro diabo, uma forma de
dizer que você está recebendo os segredos das runas.
Ambos
eram sopradores de Völuspá (fôlego/ânima) em todos os nascimentos. Como Volva e talvez
Musa, ela inspirava fôlego em todos os poetas no mundo, o que permitia que eles
recebecem a inspiração necessária para registrar as Sagas da história mundial,
como o Vôluspá (A Profecia da Vidente), Grípisspá (A Profecia de Gripir). Diz-se que ela contava todas as histórias porque
tinha do poder oracular de saber tudo, inclusive todas as sagas nórdicas foram
possíveis de se conhecer devido a inspiração dela, tal como Saga de Hervör ou Saga de Hervarar gravadas no manuscrito
medieval islandês Hauksbók.
Saga significa o que é dito e
revelado, como Sagas dos Reis, Sagas Familiares e Sagas Heroicas ou
Legendárias, e as
sagas mais popularmente conhecidas são Egils saga, Gísla saga, Hrafnkels saga, Njáls saga,
Laxdæla saga, e Grettis saga.
Ela é a própria história registrada.
No völuspá inni skamma, Stanza (verso 5), está revelado que, “Todas
as Völur são descendentes de Vidólfr, Todos os Vitkar são da raça de Vilmeid, Todos
os Seiđberendr são descendentes de Svarthöfdi, e Todos os Jötnar vieram de
Ymir.”
Völur
é a expressão para profetiza em feminino. Vitkar é a expressão para bruxo em
masculino. Seiđberendr é a expressão que é usada para quem é inter-sexos.
Podendo ser entendido como o bruxo/bruxa transgênero. Por fim, os Jötunar é o
plural de Jotun (os gigantes) os Deuses primordiais do qual tudo nasceu e tudo
voltou ao pó. Podendo ter equivalência com os Titãs greco-romano, pois, como
todos sabem, os nórdicos e os etruscos eram próximos e ambos tinham contato com
os gregos.
Curiosidades:
O dicionário da
Língua Portuguesa fez a tradução de Saga, como feiticeira, contadora de
histórias. A palavra etrusca Phersipnei, gerou a raiz etimológica para a palavra
Phersus, e Perthō. Phersipnei em Latim romano é Prosérpina, palavra que gerou
prosa e saga, sagacidade, argúcia. A Argúcia também provinha da manteiga que
era preparada para passar na cabeça e entre os cabelos, é interessante se
olharmos isso pela ótica do Igbá Ori que também utiliza a manteiga de Karité no
assentamento. Minerva como a Ori, A consciência divina, nasceu da cabeça de
Júpiter, após o trabalho de transformação do deus ferreiro Vulcanus. Minerva é
a própria consciência divina do Self e quase todo trabalho bruxo nasceu dessa
experiência mágica.
Phersus é máscara,
gerou o nome Perseu e Perthō que é uma runa que é
transcrita também nas formas Perþō ou Perþrō, Perthō ou Perthrō, é a décima quarta runa do
Futhark e a sexta da família Hagalaz. Ela é precedida por Eihwaz e seguida por
Algiz. É nomeada Peorð 'em anglo-saxão e o seu uso foi abandonado na versão abreviada
do alfabeto rúnico em uso na Escandinávia, de forma que não há nome no nórdico
antigo, isso pode ter contribuído com a teoria etrusca da origem das runas, e
mais tarde foi descrita no poema rúnico anglo-saxão. A Itália não era um país
unificado até o século XIX, todos entravam e saiam, ou transitavam
convenientemente desde eras remotas e todos os povos se encontravam entre si na
Itália. De Roma pra cima a Itália é céltica. De Roma para baixo a Itália é
originalmente Helenística, porém as duas culturas se fundiram com o passar do
tempo.
O Codex
Vindobonensis 795 dá o nome de uma letra correspondente no alfabeto gótico como
pertra, restaurado em gótico como perþra, Perþō ou Perþrō é a forma
reconstruída para o proto-germânico a partir desta correspondência; o
significado desta palavra não pode ser determinado, o de seus supostos
descendentes já sendo obscuro tanto no gótico quanto no inglês antigo, mas como
o glossário etrusco aponta a raiz etimológica de Perthō como tendo vindo do nome etrusco Phersipnei, podemos
compreender que a máscara usada no submundo traz alegria após a morte, uma vez
que essa deusa é regente dos mistérios eleusínios da vida, morte e renascimento,
senão vejamos:
Esta runa
originalmente registrava o som [ p ]. O inglês antigo tinha uma modificação
desta runa chamada cweorð para notar o som [ k w ]. Ele encontra um paralelo
exato no Codex Vindobonensis 795, que cita o nome de uma letra gótica chamada
qertra (restaurada em gótico na forma qairþra), que notou um som da mesma
natureza. Além disso, o Poema rúnico anglo-saxão apresenta o seguinte:
ᛈ Peorð byþ symble plega e
hlehter
wlancum [no meio],
ðar wigan sittaþ
en beorsele bliþe
ætsomne.
Que na tradução francesa
se traduz em:
Peorth é festa,
diversão e risos
para os adultos,
onde os guerreiros se sentam
juntos na sala de
cerveja, felizes.
Essa cerveja poderia muito bem ser bebida no submundo, senão vejamos:
Na saga Grimnísmál, Óðinn é retratado visitando Saga em sua habitação Sökkvabäck
(que significa "afundar/submundo"), o que sugere que Frigga toma o
nome Saga para usá-lo no submundo, no salão dos barcos naufragados, onde eles
bebem em seus vasos de ouro. De acordo com Snorre, ela é um ser
independente que fazia parte da santa irmandade de Asynjor, o que a liga
novamente a esposa de Óðinn,
Frigga.
Veja na lista
abaixo como se escreve Saga em cada língua:
Alemão :
Sage
Árabe : ساجا
Asturiano :
saga
Bielorrusso :
сага (sága)
Bósnio :
saga
Búlgaro :
сага (sága)
Checo : sága
Chinês : 萨迦
Coreano : 사가
Croata :
saga
Curdo : ساگا (ku), saga
Dinamarquês
: saga
Eslovaco :
sága
Espanhol :
saga
Esperanto :
sagao
Feroês :
søga
Finlandês :
saaga
Francês :
saga
Grego :
σάγκα (saga)
Galego :
saga
Georgiano : საგა (saga)
Holandês/Neerlandês
: saga
Húngaro :
saga
Inglês :
saga
Islandês :
saga
Italiano :
saga
Japonês : サガ (saga)
Leonês : saga
Lituano :
saga
Occitano :
sagà
Polonês :
saga
Romanche :
ditga (falado na Suíça, Áustria e Itália como dialeto Rhomá);
Romeno :
saga
Russo : сага
(sága)
Sérvio :
сага (sr), saga
Tártaro da
Crimeia : saga
Turco : saga
Ucraniano :
сага (saga)
Vietnamita :
xaga
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