Quem conhece a doce e fétida relação entre porcos e seres humanos, sabem que os porcos não fazem outra coisa a não ser porcaria, e os humanos se gastam ao recriar o ambiente propício para a sobrevivência dos porcos, ainda que este último acabe um dia como um banquete assado em cima da mesa olimpiana.
Sim, porcaria não é outra coisa senão A ARTE DOS PORCOS!!!
E porcaria não é bruxaria!
No cerne dessa porcaria as vezes encontramos algumas pérolas das quais os porcos jamais fariam distinção e nunca teria aproveitamento algum, pois porco é sempre porco e não tem outra função a não ser aquela que já conhecemos.
Na parecença entre o barro, um lamaçal e seus porcos negócios, eles habitam o meio sujo diariamente, e não contente investem tempo e teimosia afim de sujar tudo por onde passa, e nada pode ser dito pois o genial personagem leitão pede mais balas preciosas em forma de ração enquanto nós calamos em silêncio frente aos camponeses para que os negócios e a festa continuem enquanto saímos sem ser notados. Enfim a banalidade tornou-se status acima do bem e do mal no reino da santa-idade imunda.
As projeções de algumas porcas consultas se avizinham à margem e à beira da destruição, o jovem suíno que deseja sair da porcaria, incapaz de atingir um instante de estratégia e sabedoria, já adoecido pela própria natureza a que são obrigados a pertencer, morre nas mãos dos deuses à quem ele reza pedindo ração.
Esses infelizes falam tanto a tradicional linguagem dos porcos na sociedade da pocilga, quanto a linguagem da elite na sociedade dos porcos. Esta sociedade a que são jogados como porcos e sem a distinção do alimento, faz com que a maioria morram de fome, pois ao contrário daqueles que tem fogo interno, os porcos só tem “lavagem” dentro de si, e nada podem oferecer além de sua pururuca externa para os que almejam um tempero saboroso com PIGmentos no lugar de seus ágapes matinais e noturnos.
Até os jornais de Guanabara já anunciaram a noticia sobre a criação de suínos nos quintais do perímetro urbano! Cópia do modelo paulista atual da arte dos porcos de linhagem suína, afinal, qualquer um hoje em dia pode abrir seu chiqueiro, basta ouvir o aconselhamento para tal.
Não sei o que vale mais. Se é o porco com a sua salsicha, ou seu lombinho recheado a caipirinha, apesar do mau cheiro das pocilgas e o espírito de porco invocado nas atitudes ausentes de caráter incapazes de honrar uma perfumaria francesa e cuja produção nada tem de gostoso além do sabor amargo de sentimento ferido e da ingratidão de quem só vê o lado porco da coisa, e então, claramente uma cópia do modelo da verdadeira bruxaria tradicional, nasceu a porcaria tradicional no Brasil.
Dizem que a maçã é o símbolo divino que contém a estrela horizontalizada em seu corte, vai ver é por isso que ela fica linda na boca do porco assado! A leitura aqui é: “só depois de morto mesmo!”.
Este é um fenômeno internacionalmente conhecido, e como se vê, a desagregação se fez necessária, já que as Crises somente beneficiam aqueles que as criam, além de manchar o próprio chão. Hoje em dia é perigoso misturar os mitos, pois porcos e dragões não se misturam, e quando muito, o menor sempre vira comida do maior, lembrando que este último pode comer o porco assado prontinho na hora, já que saliva fogo ao mordê-lo, e é desse fogo que o inferno é feito. Essa é a lei da natureza e a vida continua seu ciclo sem fim levando consigo a imagem de ouro nas mãos vitoriosas dos sábios que sabem viver sem a sujeira do Oscar do inferno chafurde antes os dragões.
Sett Ben Qayin
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