Podemos refletir alguns detalhes da alquimia, na transformação pessoal? Não digo daquela transformação imposta pelo compêndio da fé, ao qual a bruxa pagã sofre o cataclisma sem saber como isso funciona, mas sim daquela transformação desejada e cutucada, própria dos hereges, ao qual somos conscientes de como ela se opera, ou seja, como provocá-la em si e nos demais.
É com humildade que se aprende os detalhes de uma transformação, e é com as primeiras lições que se conseguirá transformar seu destino, inclusive.
Vamos tocar num assunto digno de Flamel.
É com humildade que se aprende os detalhes de uma transformação, e é com as primeiras lições que se conseguirá transformar seu destino, inclusive.
Vamos tocar num assunto digno de Flamel.
Origem: China e Babilônia por volta de 3.000 a.C.
Etimologia: do grego antímonos.
Significado: oposto à solidão.
Isso mesmo, a transformação acontece não solitariamente, mas a partir do outro. Sozinho você não se transforma, há que ter aprendido essa arte com alguém antes de mais nada, para só depois provocá-la de acordo com sua vontade.
Em química é um elemento químico de símbolo Sb de número atômico 51 e de massa atômica igual a 121,8 u. À temperatura ambiente, o antimônio encontra-se no estado sólido.
Para a Alquimia o Antimônio é a matéria dos Sábios e corresponde à penúltima etapa da busca do ouro filosofal.
É representado simbolicamente como o Lobo Cinzento, pois simboliza a natureza animal, ou espírito selvagem do homem e natureza.
Por isso também é conhecido como: Dragão negro, serpente venenosa, Lobo cinzento e, principalmente, filho de Saturno.
E seu símbolo também pode ser um globo crucífero.
“Pega o lobo cinzento, o filho de Saturno… e atira-lhe o corpo do Rei (ouro). E quando ele o tiver devorado, faz uma grande fogueira e atira o Lobo para dentro dela, para que ele arda, e então o Rei será libertado de novo” (Basil Valentine, As vinte e duas Chaves).
Os antigos denominavam o Antimônio metálico, de Régulo de Antimônio, sendo a Estibina (Sulfureto de Antimônio) denominada de Antimônio, ou Estíbio.
O antimônio foi amplamente empregado na alquimia. Há escritos sobre este elemento de Georg Bauer (Georgios Agrícola), e Basilio Valentín é o autor de O carro triunfal do antimônio, um tratado sobre o elemento.
juntos e não solitários = Antimônios |
O antimônio ocorre com o enxofre e outros metais como o chumbo, o cobre e a prata.
O antimônio e muitos de seus compostos são tóxicos.
“A toxicidade do antimônio depende do seu estado químico. O antimônio metálico é relativamente inerte, no entanto a stibnite é altamente tóxica. A toxicidade dos outros compostos do elemento pode ser classificada entre estes dois extremos. O manuseamento do antimônio e dos seus compostos deve ser feito em ambientes devidamente ventilados para evitar a contaminação atmosférica. Caso contrário existe o perigo de formação de dermatites.” — Ramon Dias
“Vocês devem interceder pelos homens, e não os homens por vocês, pois Azazel ensinou aos homens a fazer espadas, e facas, e escudos, e peitos de arma, e os instruiu sobre os metais da Terra e a arte de trabalhar com eles, e braceletes, e ornamentos, e o uso do Antimônio, embelezamentos e todos os tipos de tinturas.” – Livro de Enoch.
“E de nada valerá um lobo se ele não souber como trocar de pêlos.” – Tradição Familiar Lupino.
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Sett Ben Qayin
Eu vim, viu? E gostei muito do site.
ResponderExcluirA dica do sal no post anterior eu não conhecia, pode apostar que me será útil. Obrigada :)
Agora vou ler seu email.
Beijos
Nane