Muitas
vezes o homem busca a orientação dos oráculos, através dos quais a divindade da
terra fala ao seu povo. Os etruscos eram os Tirrenos, cuja palavra significa “o
que vem da terra”. Como Tages surgiu na terra a partir de um buraco, o mundo subterrâneo
veio justificar o que se via, as plantas brotarem. Assim iniciou-se a
espiritualidade Etrusca e suas disciplinas. Os Etruscos não davam um passo sem
consultar os oráculos. Assim como é em cima, também é abaixo. Esse verbete
antigo já era conhecido, e o casamento entre céu e terra foi possível de
interpretar, somando astrologia e geomancia, como demonstram as disciplinas
etruscas.
A
deusa da terra e seu séquito, que nutrem os vivos, também recebem os mortos.
Eles continuam a viver na tumba como Fetchs (assentamentos igual de orixás) e
são, se devidamente honrados, os gentis protetores de seus descendentes; mas,
se enfurecidos, tornam-se demônios impiedosos, e deve ser “evitado” por
cerimônias de libertação que contem os Flers (oferendas igual aos ebós dos
ancestrais dos cochitas). Quanto mais ilustres os mortos se transformam em
heróis locais com um processo que a igreja veio a chamar de beatificação, são
homenageados por atos de culto semelhantes aos realizados para divindades
ctônicas. Cópia desse sistema aliás, justifica o Vaticano ter erigido a Santa
Sé em cima do cemitério etrusco da Deusa Vatica.
Precisa-se lembrar, inclusive, que o processo NATURAL de fertilidade em uma mulher, até a divisa da idade do Bronze era tido como mistérios femininos discutidos em reuniões femininas em baixo da luz da lua cheia. Posteriormente, o conhecimento humano da idade do Bronze evoluiu para a percepção de que a fertilidade que gerava vida na barriga da mulher só era compreendida na execução da cópula vestibular, ou seja, a introdução do pênis na vagina.
Mesmo que houvesse sexo sendo feito entre casais do mesmo sexo, o que era natural conforme se explica no dicionário dos antigos filósofos, a ideia de compreensão de um mistério sagrado só podia ser desenhada pela interpretação da soma das polaridades e, isso se dava, até certo ponto, na união sexual do homem com a mulher. Isso era O NATURAL para a época, pois não se conhecia a pesquisa IN-VITRO e o bebe de proveta que é Artificial. Perceberam a diferença entre natural e artificial? Todos os mistérios antigos se pautam na interpretação do natural. Por isso a importância da Mulher e do Homem se intercalarem em alguns rituais e, inclusive para a prática da magia sexual. Isso não tem a ver com ser hétero ou ser gay.
Tem a ver com a importância da polaridade que desenha o corpo físico e natural
geração de vida, sem ser artificial. Daí a relevância das polaridades em
operações mágicas e ritualísticas, pois esse é um dos escopos de
tradicionalidade. Mais tarde com a introdução da ética no mundo ocidental, os
ritos de magia sexual foram simbolizados pelos componentes equivalentes das
polaridades e passaram a serem ritos simbólicos.
Essa
adoração da deusa da terra e das divindades locais (genni loci), enquanto é uma
espiritualidade temerosa, e se expressa em ritos mágicos de mistério, que mais
tarde constaria nas escolas de mistérios, tem em si os elementos elevados de
dependência da divindade, do senso de impureza e, da possibilidade de
purificação e comunhão com o Deus.
Sir
Arthur Evans destacou acerca desta espiritualidade ctônica que é
caracteristicamente não helênica e sim própria da Itália autóctone, não tendo
nada a ver com as tradições da religião ariana primitiva.
mapa da Gruta de Lupercal |
Uma
imagem igualmente detalhada das crenças religiosas do período pré-histórico
Ariano é, infelizmente, impossível. Quando os arianos migraram de seu lar
primitivo foram para terras que, na maioria dos casos, já estavam ocupadas. Uma
modificação racial dos arianos deve, portanto, ter começado nos tempos mais
remotos. Quanto à religião original dos arianos, que já eram mestiços quando
apareceram no palco da história, podemos tirar apenas conclusões gerais
baseadas na filologia e nas crenças religiosas comuns aos povos arianos mais
antigos. A maioria das autoridades concorda que o céu, com suas variadas
manifestações, era o objeto supremo de adoração entre todos os povos primitivos
que falavam a língua indo-europeia. Nesse ponto fica claro a divisão da cultura
matriarcal se mesclando com a nova que surgia, a patriarcal.
Para
eles, o céu estava bem cedo encarnado em um deus que foi chamado de "o pai",
como "pai Zeus", ou pai "Júpiter". A terra como mãe ficou
pequena perto da adoração da esposa do deus-céu que existia. A importância da
Terra-Mãe era pequena comparada à de sua esposa que habitava nos céus. Houve,
portanto, uma ênfase exatamente oposta à da religião mediterrânea, em que a mãe-terra
era suprema, e o deus-céu seu subordinado, isso poderia ser a base da intenção
política que deu origem àquilo que conhecemos como desavença entre Gregos e
Troianos, cuja água do copo transbordou recaindo na história de Helena. Com o
tempo a deusa-terra foi perdendo espaço, tanto que depois que Copernico
apresentou sua teoria heliocentrista, reforçada por Galileu Galilei, o que
havia no espaço sideral se tornou tão gigantesco nas mentes humanas, que tornou
impossível continuar a cultuar o chão que se habitava. A sacralidade e
fertilidade da Terra chegou na nossa era com bastante descrédito.
Um
fator curioso sobre Tróia é que Posseidon, originariamente era uma deidade dos
terremotos, maremotos e patrono dos
cavalos. Seu nome significa dono do poder. O fato curioso é que a etimologia da
palavra cavalo vem do clássico Latim Equus e Equa o mesmo radical da palavra aqua
que gerou a palavra água. Cavalos marinhos eram ofertados à Posseidon, e o
cavalo de Troia pode muito bem ter sido um maremoto completo como causa de um
terremoto bem na hora em que os Gregos estavam à espreita na praia de Troia.
Fica a dica para uma interpretação sem romance, pois o verdadeiro cavalo de
Troia pode ter sido um Tsunami numa era onde essa palavra ainda não tinha sido
inventada e como a cidade de Troia foi destruída e, a dos Gregos não foi
destruída, registrou-se a vitória em nome dos Gregos. Como pouco se dá importância
sobre os sobreviventes de Troia, os quais são bem registrados na história e nos
anais da Eneida ter ido fundar a Nova Troia, sendo o filho de Eneias e Dido,
com sangue Helenico e Afro, ter se somado aos etruscos na continuidade da
história que gerou Roma. Estamos a falar de uma Roma que nada tinha a ver com o
Papado, vocês sabem que o Papado foi um golpe de Estado.
A
religião que é retratada nos Poemas Homéricos é preeminentemente racional, com
apenas uma sugestão ocasional de misticismo. Em vez de uma divindade ctônica e
uma série de vagas e inomináveis numina, os aqueus adoravam deuses
antropomórficos que viviam em palácios no Monte Olimpo, e foram organizados em
uma comunidade ordenada com Zeus, o deus do céu, em sua cabeça. Essas
divindades eram altamente especializadas, cada uma tendo alguma província
definida e função própria. A diferença entre a cultura grega e a helênica que
habitou dentre os etruscos, é que a figura de um deus que se divide em 3 para
reinar em 3 mundos diferentes é exclusivamente helênica. Jupiter era Jupiter no
céu, no Mar ele foi chamado Netuno e, no submundo ele foi chamado Pluto. Essa
visão está correta se basearmos o fato de que nas etruscas disciplinas Tinia é
citado em 3 reinos/quadrantes da esfera astrológica de 16 casas, sendo o único quadrante
que não é reinado por ele é o quadrante do ambiente natural, local onde vivem
os seres humanos. Os elementos céu, mar
e submundo, significando exatamente na alquimia céltica druídica do norte da Itália,
os elementos fogo, água e ar justificado pelo símbolo Awen, onde Fogo
representa o Espírito, Água representa o Sentimento e Ar representa o
pensamento (os dois últimos como os mundos de dentro) igualmente usado em
astrologia. Só para constar, também há representações desse deus e sua repartição
feito trindade no mundo celta que colidiu com a Itália.
Os
aqueus não tinham nenhum dos mistérios ligados aos deuses do Mediterrâneo, mas
eram fortemente individuais e humanos, tendo o poder dos deuses, mas todas as
paixões perversas dos mortais. Os homens os tratavam como seres humanos, às
vezes repreendendo-os, ou mesmo zombando deles, como é feito na história
contada por Demódoco sobre Ares e Afrodite.
Os deuses aqueus não eram, como os pelasgos, limitados em seu poder a
algum lugar especial; eles eram os deuses da tribo e não do lugar. Em seus atos
rituais, o povo de Homero não realizou cerimônias misteriosas ou orgiásticas,
nem recorreu à magia para garantir o crescimento das colheitas ou o aumento de
seus rebanhos; em vez disso, eles oraram aos deuses e ofereceram sacrifícios de
maneira decorosa. A tradição druídica mostra que o costume celta de cultuar
deuses locais permanece viva até hoje. A stregoneria do norte absorveu esse
costume, enquanto que a stregoneria do sul veio a reaprender esse costume,
conforme a relevância foi sendo percebida pelas castas de bruxas. Tal prática
chegou para nós nos dias atuais como sendo uma só, como se no início não
tivesse tido seus hiatos.
Com
esses atos devidamente executados pelos aqueus, todo o dever do homem para com
os deuses havia se cumprido. Ele não tinha na presença deles consciência do
pecado ou da necessidade de purificação. A palavra grega para pecado é ”hamartáno” e em
hebraico é “hhatá”, em árabe “athm”, em todos os casos originalmente significa “errar um alvo”, especialmente nas
sociedades regidas por teocracia. O pecado era o crime da época, pois se você
não andasse conforme o regimento do livro Teocrático que governava tal povo,
você estava em pecado e somente uma figura com poder temporal, como um
sacerdote, poderia lhe absolver após sua expiação.
Em
árabe a palavra Athm (singular) e Atham) plural para pecados, significam
incriminar e é verbo feminino. Essa palavra está ligada à Hawba, que significa
Hobá, lugar oculto e antiga cidade de Israel. Precisamos lembrar que a ideia de
pecado é tão antiga, que já estava nas 42 Leis de Maat no antigo Egito cerca de
2 mil anos antes de Cristo. O pecado é pagão, foi copiado pelos cristãos
posteriormente.
monte palatino |
O
fato é que cada povo conta sua versão dos fatos passados na história, devido a
paralaxe filosófica e religiosa que cada povo tem. Um exemplo disso é o da
tribo de Dan. Para o povo Judeu, a tribo de Dan é uma das doze tribos de Israel,
enquanto que para os Cochitas africanos e o povo Fon, Dan é o nome verdadeiro
de Oxumaré, o orixá serpente da sabedoria e transmutação. Quem diria que um
orixá fez parte das 12 tribos de Israel? Mas quando as tradições são isoladas,
chega até nós o que cada tradição ensina de acordo com a visão cultural-religiosa
de raiz de seu povo e nação.
Voltando,
Prestem atenção como o pecado e a purificação andam de mãos dadas um com o
outro. Entre os aqueus, se tivesse cometido um assassinato, não era obrigado a
expiar aos deuses, mas pagava uma multa ao parente mais próximo de sua vítima,
aqui está a influência Greco-romana no nosso Sistema Jurídico de Direito atual.
Quando ele assim fazia a reparação, ele não precisava ser purificado, como em
tempos posteriores, pela aspersão de sangue, nem temer a perseguição de um
fantasma vingativo.
Deu
pra ter uma ideia sobre a diferença entre os costumes e tradições né. Mais de
mil anos antes da era cristã, podemos imaginar as colinas do Tibre ocupadas por
clãs dispersos de Ligurianos. De seus ancestrais remotos eles herdaram uma religião
que era principalmente temerosa, e que procurava propiciar a forças invisíveis
que pareciam à espreita para causar danos. Os primeiros rituais tiveram
necessidade de serem criados devido à opressão que sentiam em relação ao mau
humor divino, a fim de propiciar uma vida melhor e com mais prosperidade e,
felicidade. A dor, a fome, a restrição e a opressão causavam tanto medo, a
ponto dos sentimentos humanos permitir a criatividade de criar ritos, como
ideias de apaziguamento divino e atração de boa sorte. Provavelmente as
primeiras magias tiveram seu berço no sentimento votivo de gratidão e no
sentimento de desamparo total, requerendo a proteção devida. A magia original
não parece ter outro propósito senão esse apresentado, o resto que se conhece
foi criado depois.
Para
o povo da Itália, o lobo era um constante objeto de terror, e por isso muito cedo
veio a tipificar esse poder destrutivo. Assim, as tribos que moravam perto do
Palatino vieram ao Lupercal e tentaram propiciar a divindade-lobo que morava
ali. Eles ofereceram uma cabra de seus rebanhos, então fugiram com toda a
velocidade da cena do abate de um animal sagrado. Depois, tendo expiado seus
pecados e culpa, eles voltaram para a caverna, para participar de forma
sacramental da vítima, uma espécie de banquete como o boi no rolete regado a
vinho e queijos dos maçons.
O
medo humano acerca do lobo gerou o preconceito e até hoje assistimos o homem
demonizar a figura do lobo, ouvimos até um grito dizendo: “cuidado com o lobo
na pele de cordeiro”, ou então a história do lobo mal que come a vovozinha e a
chapeuzinho. O lobo canino é o diabo que assusta e põe medo, mas que todo mundo
quer fazer um carinho e ter em casa, mesmo sabendo que ele morde. Na era cristã
Lupercus foi identificado com Reprobus, um cinocéfalo bem alto quase gigante
que aprendeu as artes da magia com o diabo porque ele queria obter a forma
humana. Ao encontrar Jesus depois de muito tempo ele ganhou a forma humana e
passou a se chamar São Cristóvão que em inglês nas raízes latinas é
Christopher, o qual quer dizer portador de Chrestos. A igreja oculta seu
passado, mas isso se passou antes de Cristo. Reprobus é o único que pode andar
entre as margens de dois mundos e é com ele que você consegue atravessar.
Em
seu estágio inicial, a Lupercalia foi um rito apotropaico cuja finalidade era a
proteção contra o mal. Quando o povo terramare se estabeleceu no Palatino, eles
encontraram o culto na caverna do lobo estabelecido há muito tempo e
profundamente venerado para ser erradicado ou desconsiderado. Portanto, eles o
incorporaram à sua religião e tiveram seus próprios sacerdotes participando do
ritual. No entanto, a parte atribuída aos recém-chegados era obscura. Os
sacerdotes da Ligúria realizaram todos os ritos significativos e foram moldando
os ritos conforme a necessidade do povo enquadrada naquilo que a fé podia
regar.
No
tempo dos romanos, observou-se que o sacrifício de cabras que eles ofereciam na
Lupercalia carecia do vigor que possuía os cultos vizinhos de Juno Capitolina e
Juno Lucina, nos quais os golpes do chicote de couro de cabra garantia aos
adoradores a entrada do poder vivificante da deusa. Então eles passaram a
reforçar o rito de Lupercus com esses atos de culto de Juno Lupia e, Juno ganhou
vida na forma de Luperca/Lupa. Assim a Lupercalia tinha um novo propósito
acrescentado ao antigo: agora servia para assegurar a fertilidade ao povo.
A
Lupercália é tempo de arar a terra do nosso quintal,
o azorrague dos “Lupinos” prepara o terreno, e eles são recompensados com
fecundas e belas visões, ao realizarem sua cerimônia na santa Figueira.
Vêem a si mesmos como “Filhos da Luz”, e uivam para a Lua, interessados
em impetrar o fundo da escuridão fria e abrasadora, e fecundá-la com luminosidade.
Os lobos feiticeiros em pleno estado desfigurados percorrem, na forma lupina
para tocar as almas. Bebem um valimento chamado ‘Claret’, que possui a
faculdade de produzir a mudança da próxima obra na lavoura e assim tomam o voo
da bruxa para congregar na Nogueira sagrada.
Observam o cerimonial para ajustar deformidades, seguindo a
prescrição da expiação contra enganos. Perfeito significa para ser feito,
executado. Significa que está inacabado e precisa de revisão para lapidar o
ser. Respeito vem de Re + spectus significando olhar de novo. Com essa consciência
se faz um bom trabalho de transformação e é assim que se muda em lobo. De animal
para humano, de humano para divindade, o eterno ciclo da queda celeste e do ir
contra o grão.
O adágio, de fato, é a metodologia e investimento para vida nova.
Ele deve ser acrisolado pela diligência. Tornamo-nos aquilo que pensamos, este
é o mistério eterno.
O próximo mistério é o da purificação, para ser digno de tornar viva
a sua origem divina. A raiz da palavra purificação é a mesma da palavra banho,
a qual é a mesma raiz da palavra batismo (o qual também é outro rito pagão, não
cristão, conforme atesta Cairbar Schutel em seu livro). Só existe purificação
com a água. Corra de quem escreve livros sobre purificação pelo fogo. O outro
mistério é o dos sacrifícios já tão bem explicados.
Após
receber estes ensinamentos do Rei Zagal, os quais estão associados à feitiçaria,
tornam-se livres do temor e da morte, alcançando aquilo que só se pode obter a
partir das trevas do antimônio, uma questão que Platão deixou bem claro.
Acessa-se
o domínio fantasma que dificilmente tolera essa reserva. Em lugar disso,
procura apoderar-se da realidade por trás dessas manifestações, influenciá-la e
servir-se dela por meio do rito, da purificação, do sacrifício, da expiação.
Tenta
abolir o caráter gasto e camuflado da realidade anterior da coletividade, se
dispondo dela. Não contestando nem cultivando deformações em nossa crença, desde
que não cobiçamos decifrar e manejar o código, mas em vez disso, aceitamos como
nosso fluxo, e o sagramos enquanto vivenciamos.
Eis
um ritual sacrificial e iniciatório em que todos os anos revigoraram sob o luar,
o brilho da mais cara troca de pele e de pêlos, e isso implica alguns pontos a
serem abordados para uma boa compreensão, a qual espero tê-la feito entendido
ao leitor honesto, honroso e que clama por mais virtudes.
É
nesse clima que acontece a 18ª. Lupercália do nosso Coven. Que todos os
iniciados sejam bem vindos à Festa de todos os Lobos! A cerimônia de aprestos e
congregação terá início as 16h na Figueira de Lupercal com os oficiantes do
Canídea Covine de Ribeirão Preto/SP.
Possa
o Luar te abençoar e amaldiçoar pela lei da verdade, exata medida e proporção!
Sett
Lupino.
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