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Setanta Hypnotherapy Clinic | Maya Illusion |
Temos assistido alguns "seres humanos" (que de humanos não tem nada, afinal são de raças superiores) ditar as regras do que pode e do que não pode em nossas vidas.
Companheiros tanto da Arte Bruxa quanto pastores, padres, sacerdotes e afins têm se projetado como superiores dentre os humanos, bruxos e bruxas. A essa imensa superioridade dada somente à alguns poucos escolhidos, devemos as nossas humildes desculpas, nós pobres mortais. Desculpas pela arrogância dessas pessoas, afinal, o mundo não merece tantos seres superiores no mesmo chão. Desculpe-nos ó mundo, por alguns de nós serem tão pobres de espírito e se proclamarem oriundos de raças superiores. Desculpas ó mundo, por existir tamanha ardilosidade que nos inferiorizam.
Oras oras oras..., então por que essas pessoas
não conseguem voltar para o berço de suas raças superiores aonde seriam bem melhor aplicada suas vidas, ao invés de perderem tempo conosco tão simplórios e inferiores que somos?
Por que insistem em ficar aqui nos
perturbando com suas verdades religiosas?
A resposta é uma só: Eles precisam de palco, pois não sabem compartilhar uma vida com quem não estão no mesmo "quadrado", ou diria globo? Morrem de medo de um deus, morrem de
medo da morte e são comedores de arroz e feijão como todo mundo, mas insistem
em criar fantasias de seres espetaculares para fugir de suas realidades feias
para ostentar seu domínio ou um falso império. Insistem em benzer as águas em cima dos televisores, enfeitiçam os seguidores com óleo ungido e sal grosso, fazem fogueiras santas para cumprir um antigo ritual de exorcismo sem se darem conta que a palavra exorcismo possui etimologia em juramento, não em banimento. Erguem cones de poder com uma gritaria santa dentro dos supermercados que viraram igrejas.
Alguns entram nas listas de discussões de bruxaria para se proclamarem donos da bruxaria, outros caçam diplomas de iniciações com a finalidade de mandar nos demais em solo pátrio, enquanto outros se convertem por dinheiro e status e por um apadrinhamento político.
Essas pessoas não fazem nada mais do que mostrar ao mundo, que sacerdotes e pastores são uma aberração e, nisso Osho tinha razão e por isso ele virou um fdp para quase todo mundo, mas os exércitos continuam sendo criados e templos pagãos erigidos para servir a cristandade que paga para entrar e reza para não sair.
O laço de dependência que essas pessoas criam umas com as outras é a grande doença da fé.
Vivemos numa era de doutrinações.
Vemos por ai ministros, sacerdotes, pastores e mais alguns “pregando” o que
pode e o que não pode nas mais variadas vertentes religiosas.
Esse “não pode” lhe impede de
experimentar a sua totalidade.
Vejam queridos irmãos de arte, lembrem-se que a verdade é uma descoberta plural, é algo que
você pode chegar sozinho(a) sem o devir, sem a obrigação, imposição, cobrança,
pressão etc. Não se cria um mestre para mandar em você, ele só serve para apresentar um ou vários aspectos do caminho.
Em tempos de doutrinação, nos cabe
despertar mais uma vez rasgando as máscaras e os véus da dicotomia do bem e
mal, justamente porque não há de fato tal coisa fora do plano da ética e das “cracias”.
Lancemos luz em Theo e Demo para a cracia fechar seu centro. Isso inclui até a
monarquia que é uma forma de governo (hereditário).
Igrejas em geral funcionam porque existe a demanda dos que precisam ser guiados. Esses últimos não sabem ainda se guiar, eles realmente necessitam de um guia, um padre, um pastor, um rabino, um sacerdote etc.
Os covens em geral funciona como uma
corte de reis, nobres e súditos, mas sem liderança hereditária e, nele o
trabalho é conjunto com aquele que “puxa” o arcano sete do covine montado no cavalo negro.
O mestre da
encruzilhada é o único mestre de uma bruxa e nenhum mortal pode ocupar esse
cargo. Esse mestre não quer seguidores, ele quer que você se liberte de toda
opressão interna e externa e isso recai sobre os mistérios da vida e da morte. O sacerdote que o representa é aquele que te liberta e permite que você continue livre, inclusive das garras dele, das doutrinas dele. Ele sabe que a verdade dele não é única. Ele sabe que a natureza não é singular, mas plural.
A vida na Terra parece acontecer de
forma a sermos mandados por alguém, isso se verifica nas formas de governo. Esse alguém recebe poder de liderar dos
que precisam de liderança. Por tanto, o líder não é nada se não houver para quem liderar. O líder só é útil enquanto serve os necessitados que entram no carro. Por essa razão há o mito do desgoverno e a cada sete anos o líder é sacrificado para dar lugar à um novo condutor do carro.
Mas vejam só, não
há arcano sete se não for para guiar a si mesmo, pois o passageiro é alguém
temporário. O passageiro uma hora desce do carro. O passageiro uma hora morre
aqui na Terra e volta ao seu estado natural se fundido com a fonte de todas as
coisas. O corpo vai para sete palmos abaixo da terra ou vira pó de cremação. O espírito vai para Aster, vai para o céu, para o Eter, para o inferno, para Summerland, ou fica aqui na terra assombrando outros de forma apegada aos bens materiais ou pessoas materialistas igual ao morto, ou vai para a puta que o pariu que você quiser! Em fim, sempre tem um lugar sagrado para ir.
Olhando para as coisas mundanas,
vemos as cracias de vários modos.
Bancocracia, cleptocracia,
consumocracia, corruptocracia, dedocracia, meritocracia, plutocracia,
plebecracia, entre outras, nada disso cabe à uma bruxa. Uma bruxa não precisa
de alguém lhe governando. Um líder é líder de si mesmo. Um mestre é mestre de
si mesmo. Uma bruxa é bruxa de si mesma e esse mundo maluco de doutrinadores
precisa acordar.
Eu estou dizendo que as iniciações foram inventadas para servir o despertar e um lider ou mestre perde a função quando deixa de servir esse propósito e entra na esfera pessoal na forma de um ditador de valores e regras, de como você e eu devemos agir etc...
Olha como somos julgados? Se você andar ou agir no contrassenso da doutrina deles, então você não serve mais porque você se tornou uma vergonha.
Oras, eles deveriam ter vergonha deles mesmos! Não de você.
Nesse caso, a “des-doutrinação” nos cabe bem e não há nada a temer.
Uma bruxa num é uma herege a toa.
Ela pode trabalhar harmoniosamente com a “minha” verdade e com a “sua” verdade
o tempo todo, sem dramas, sem esbravecer com os vários acontecimentos em sua
vida, respeitando assim a sua liberdade e a dos outros. Uma bruxa trabalha em harmonia com mais de duas verdades religiosas ou filosóficas, bem mais de duas...
Os doutores da verdade se irritam com a verdade alheia porque não querem competição, eles querem que você "abrace" a causa deles e a finalidade política será levada a cabo.
Ah, o que seria do mundo se não houvesse o fato do príncipe, de Maquiável?
Uma bruxa entra em “ação” primeiro
consigo mesma, chamando para si a responsabilidade por aquilo que causou “comoções”.
Seu único mestre se apresenta através das plantas consoladoras, as plantas de poder. Não é a toa que
o único que pode consolar uma bruxa é o deus dela. É ai que entra em cena o
grande sabá e sua função/propósito e nesse aspecto reside o exemplo dos xamãs que não brigam com ninguém por causa de causas espirituais. Eles entram num estado alterado de consciência para buscar a "cura" de si mesmo e dos outros.
Você já se perguntou quem criou o primeiro bruxo? Quem inventou a formação da primeira tradição? Quem criou regras para a bruxaria? Oras, bruxas criam! E tudo que se cria só é possível devido a um relampejo noturno do deus das encruzilhadas da vida e da morte, não importa se é tradicional ou moderno, o deus das bruxas não erra ao guiar a bruxa, ele vive e viverá para sempre, não sendo possível nada ser moderno, desde que tudo que existe só pode ser concebido porque já existe em outro plano.
A magia de uma bruxa atravessa oceanos e horários planetários. A velha na floresta, que não sabe ler nem escrever mas sabe conjurar as nuvens, essa era a bruxa tradicional. Bruxaria tradicional não tem nada a ver com astrologia tradicional. Magos estudam astrologia para reconstruir seus talismãs. Uma bruxa iletrada simplesmente abre a boca e a coisa acontece, ela põe seus peitos para fora e amaldiçoa toda uma terra que se tornará inóspita e infértil. Ela porá suas mãos num doente e ele se curará. Ela pegará um toucinho e esfregará no pé esquerdo do moribundo para afastar a morte. Ela invocará quem ela bem entender e essa força responderá para a bruxa, porque a bruxa comanda a voz dos ventos, os pássaros, as águas dos rios, ela é sabedora das ervas e da natureza. Uma bruxa não possui ciência estudada, ela possui dons que nascem com ela e se desenvolvem na sinceridade de sua observação. Os estudos apenas ajudam ou atrapalham (depende de cada caso). Usei o termo bruxa para representar tanto mulheres quanto homens da arte. Há tantos casos que a ciência da medicina não pode curar ninguém, mas o altar de uma bruxa pode.
Ela é parte do todo, não está fora
nem dentro, mas sim participa da totalidade, ainda que de forma marginal (na
margem da sociedade). Uma bruxa também é uma cidadã participativa e, do ponto
de vista de todo cidadão, seu direito deve ser exercido, contudo, isso se dá
sem paixão (sem passio) e se dá no plano dos que vivem sob alguma forma de governo administrador de seu país.
Das palavras de Georg Lichtenberg podemos
aferir o que?
Ele afirmou o seguinte: “quando os
que comandam perdem a vergonha, os que obedecem perdem o respeito”. Isso é válido para todas as formas de comando onde há uma relação entre sujeitado e sujeitador.
Mas uma bruxa teria vergonha de que?
Portanto não há o que respeitar nem há o que desrespeitar a não ser se você
pensar sobre o prisma de uma cidadã comum, não como uma bruxa.
Aferimos que uma bruxa não possui líder
fora dela mesma! Ainda que ela esteja vivendo dentro de um sistema
governamental, o que por si revela que não precisa de mais um sistema e, é o
suficiente para deixar de construir muros e círculos dos quais ficaria presa
dentro deles.
No sabá das bruxas, elas voam por cima dos círculos e das muralhas, elas vão ao encontro dos seus.
Parece que a maioria das pessoas se
unem para “cumprir” uma meta, seja dentro de um covine ou não e, com isso elas
se afastam dos legítimos propósitos da bruxaria, que é a visitação da criação, o
retorno à Elphame, o congresso com o Espírito das Phadas, a libertação das
opressões, o encontro consigo no mergulho crédulo na madrugada esquecida. Isso
sim é o propósito de se unir ao covine. Entre um vinho e outro, as risadas e as lágrimas, os sátiros nos cercam com palmas em torno da fogueira.
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Dinastia Tudor |
Uma bruxa não afasta de si aquilo
que ela não gosta porque ela sabe que não há inimigo fora dela mesma. Ela gosta de tudo e de todos porque tudo existe na natureza. Uma bruxa enfrenta, transforma e convive bem com todas as
diferenças. Se ela afasta alguém de si, isso revela que há algo dentro dela
ainda mal resolvido e ela não pode se chamar de uma bruxa bem resolvida.
Por este e por outros motivos só existe UMA dama em alguns covines tradicionais, não sendo possível barganhar com covines estrangeiros para se ganhar o título de dama representativa.
Se ela
possui uma verdade da qual batalha a todo custo por ela, certamente irá brigar
o tempo todo com as pessoas e ainda irá manipular outras pessoas para “comprar”
sua briga, instigando umas contras as outras. Tontos de quem se deixa ser manipulado
por alguém mal resolvido e não percebe a estratégia que está por trás das
aparências.
Uma bruxa bem resolvida é uma bruxa
consciente do seu processo de sombras. De nada adianta fazer birra e chamar o
superior para chorar dizendo que alguém está isso ou aquilo. Se perseguir a meta, estará se prendendo à isso. Metas te prende,
não liberta.
Nessa limitação de si mesmo com
essas metas a serem cumpridas, perdemos a nossa essência e nos afastamos de
quem amamos verdadeiramente. A sombra mantém verdadeiras orgias com
os conceitos de transferência e contratransferência.
Por exemplo, invejar alguém porque sua influência parece ser tão grande quanto a nossa. Não
toleramos essa usurpação do nosso poder; e representamos o alguém como alguém
que se comporta de modo vergonhoso, atroz, etc. E tentamos afastar nossos
resignados de seus amigos e conhecidos. Defendemos o alguém a qualquer custo, seja marido, esposa ou qualquer um, como se ele não fosse capaz de se defender sozinho, ou quer seja porque existe uma meta de politicagem por de trás, do tipo "se ele cair eu caio junto porque não sou nada sem ele". O que Deus seria sem o Diabo? Percebe a relação que um não pode existir sem o outro?
A sombra do exegeta também o leva a
desmerecer os amores anteriores dos resignados e, ao assim fazer, supervalorizar-se. Não é a toa que por convencionalismo muitas pessoas se unem como se casamento fosse e assim, mantem a aparência de um verdadeiro amor. Dessa maneira conseguem algum crédito dos cegos e eles fazem desses cegos, pessoas doentes e dependentes dos conselhos divinos deles.
Isso é muito importante de se
compreender.
Sempre que o sofrimento de um resignado ameaça esmagar o crítico, sua sombra também lhe mostra um belo
caminho para sair dessa dificuldade. O sofrimento neurótico não é um sofrimento
real, assim diz algum dogma e, isso nos permite deixar de ver o fato de que o
resignado está realmente sofrendo.
Na realidade talvez não existam coisas
como sofrimento irreal ou inadequado,
mas apenas problemas irreais ou inadequados. Isso faz muitos fracassados por
ai, isso causa inimizades e guerras infundadas até mesmo entre bruxos.
Até mesmo o Self é mal empregado pelo
analista que está mergulhado na sombra sem se dar conta.
Quantos comportamentos agressivos,
imorais ou intolerantes não são, com
frequência, justificados por serem intrínsecos ao Self de um paciente?
Por exemplo: O adultério, deixa de ser
encarado como um grave insulto e uma agressão ao cônjuge e, passa a ser uma
libertação das normas coletivas em nome do Self. Comportamento injusto e
desleal para com amigos, conhecidos, empregados e empregadores, rejeição da
moralidade e dos códigos morais: o analista mergulhado na sombra ajuda e apoia
tudo isso como sendo arrojados atos de libertação e redenção, de descoberta do
Self. O analista aprisionado na sua sombra começa, pouco a pouco, a brincar de
profeta. Alguns lideres, chefes e mestres acabam agindo da mesma forma e não
percebe que estão se perdendo. Esses, não podem ser lideres da cura, pois não podem curar nem a si mesmos. Pelo menos ainda não.
Ele satisfaz as necessidades religiosas
de seus pacientes fingindo sabedoria transcendental. Assim como o clérigo
aprisionado a sua sombra vê os atos de Deus em toda parte e em tudo, também o
analista vê o inconsciente operando em toda parte o tempo todo. Mas cada um tem
sua loucura, não é mesmo?
Um(a) mestre(a) de coven precisa se
perguntar diariamente o porque ele(a) se tornou mestre(a).
Qual é o propósito de alguém fundar um coven, senão pela linhagem e treinamento que recebeu, as autorizações de sua família mágica e pela necessidade que o próprio tempo lhe impõe? Chega uma hora que a vida lhe coloca nessa posição, os deuses lhe trás à isso, sem esforço algum.
Mas o que vejo por ai é o seguinte:
Bruxos conjurando os espíritos dos dias da semana e pedindo sucesso e vitória para Jupiter, Saturno e outros, enquanto desprezam o sucesso alheio. Oras, a palavra sucesso vem de suceder. Sempre há alguém que nos sucede, mas poucos vê isso e aceita numa boa. Um mestre legítimo sorri quando ele transmite seus conhecimentos, isso sim é suceder com vitória.
Verborréias de mestres causam um
verdadeiro estupro em nossa essência e, por si só denota que tais mestres não
estão nos respeitando em primeiríssimo lugar, mas eles sempre culparão você,
dizendo que você não o respeitou. Veja que quando alguém põe a culpa em você é
porque essa pessoa não pode e não deve te curar em nada, desde que nem ela
mesma conseguiu isso consigo. Bom, ninguém dá o que não tem, vejam por si.
Ninguém é mestre 24 horas por dia. A situação faz um mestre e, isso é um momento. Um único momento onde você liberta uma pessoa e ela lhe será grata pelo resto da vida. Se você ensinou alguém a se libertar de suas própria opressões, se você curou alguém com uma única palavra de conforto ou com uma magia, se você ensinou alguém a pensar por si só, se você ensinou alguém a ser ela mesma, isso fez de você um(a) mestre(a) em algum momento. Muitas pessoas almejam liderar outras e se esquecem de permanecerem juntas na liberdade, pois isso requer certos sacrifícios do líder, os quais poucos estão dispostos a pagar.
Infelizmente, sempre há um bonequinho “vodu” para as intenções de prender ou matar cada pessoa que os incomodam não é mesmo? Isso é poder de mestre(a)?
Garrafas, frascos de vidro, terras de cemitério e outros pós e conjures preenchem o quadro de uma culpa sua, mas que é atribuída ao outro.
Ai é demais, esse comportamento revela a
máxima ausência de destreza em se guiar outros na jornada que na verdade nunca precisou
ser guiada, mas sim "apresentada". Essas pessoas querem guiar-nos a força, querem nos obrigar a seguir seus passos e calçar os mesmos sapatos, ainda que você tenha o pé maior do que o deles. Mais uma vez o tema da Cama de Procusto. É uma opressão mascarada de liberdade, precisamos ter olhos para ver e disciplina para lidar com isso.
Uma iniciação não foi criada para ser
guiada, mas para dar a oportunidade de sua "ficha cair" e aprender a nascer de
novo - o tempo todo - como uma phoenix. Isso é para ser aplicado no mundo do dia-dia, no mundo
ordinário fora do covine. O covine é um lugar para você se reabastecer e comungar com seus iguais, mas sempre há um fdp para falar que ele é diferente ou para apontar você como um ser diferente. Na verdade é o ego falando mais alto. É o ego que não quer cair do pedestal.
Quando essas regras requer que sejam aplicadas com irmãos de
coven, então o problema foi evidenciado e quem está na cabeça do coven deve chamar
a responsabilidade para si mesmo em primeiro lugar. Se falhar nesse ato, o coven se dissolve, a irmandade se dissolve e não adianta justificar que alguns caem suavemente e outros não. Quando se fundou um coven você já se achava sábio, ainda que não pôde prever o futuro e não previu sua própria desventura por falhar em observar sua sombra. Essas pessoas criam argumentos diversos para justificar o porque dos porquês de suas metas. Persistem nessas metas de maneira obcecada, a ponto de tomar por desprezível um irmão. Eles querem fazer o caminho deles se tornar um brilho somente para os poucos escolhidos, coisa tão pobre de espírito que temos de pedir desculpas pela arrogância dessa gente que se acha bruxa. Ah, desculpa, era segredo iniciático! Oras bolas!
Ser honesto com o
coven todo é ser humilde, tão claro e cristalino quanto a água. Tudo que andar na contra mão dessas diretrizes seria
no mínimo uma arrogância e uma prepotência. Logo, se não chamar para si a responsabilidade esse suposto carro chefe cairá no
próprio descrédito, uma vez que ele mesmo desdenhou dessa regra e não deu crédito à verdadeira essência da
honestidade em si.
Essas pessoas ficam “loucas” para se
livrarem dos vícios mundanos como se isso fosse um vírus. Oras, não são os vícios mundanos que nos tornam
humanos? Não são os cigarros e as bebidas que seguram o “guia” em terra? Vírus tem cura?
Você já se perguntou por que depois de
uma iniciação a sua fé é testada, ao ponto de você se ver numa ordália onde você
é levado a acreditar que sua fé não existe mais?
Oras, um deus não faz culto para outro
deus! Simples assim.
Ao adquirir a consciência de um deus na
terra, devemos nos diminuir e sair da soberba e da arrogância, pois só os
humanos fazem cultos à um deus e essa é a fórmula para se barganhar com um deus
e “comprar” os favores divinos com uma boa oferenda a fim de se obter uma
melhoria de vida. O acreditem ou não, há quem barganha para comprar os favores de um deus, com a finalidade de destruir um irmão de arte ao invés de torcer pela felicidade e sucesso dele. Contudo isso não nos preocupa porque quem tem cú, não precisa de patuá.
Adolf Guggenbühl-Craig em seu artigo
intitulado "Charlatães, impostores e falsos profetas" diz que cada sonho, cada
acontecimento, evento, doença, alegria, tristeza, cada acidente e cada prêmio
de loteria é entendido como sendo o inconsciente em ação. Ele diz: “Nós, os
analistas, descemos do nosso altar como pequenos deuses capazes de deduzir tudo
de qualquer coisa. Deixamos de reconhecer a mão escura de Moira, o destino,
diante da qual até mesmo os deuses, o inconsciente, devem se curvar. Para nós não
existe tragédia, não existe o acidente cruel e cego. Acreditamos que as pessoas
se desgraçam porque perderam contato com o inconsciente. E chegamos a
acreditar, e deixamos que nossos pacientes acreditem, que podemos espiar por
trás dos bastidores dos eventos do mundo.”
Poder e dever são coisas distintas,
então usarei a palavra “podemos” ao invés de “devemos”.
Por essa razão caros leitores, podemos
enxergar a nossas próprias crenças falsas, as falsas crenças que adquirimos
como “manias” e acabamos sendo fiel à elas.
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Harrison Dark Horse |
Vamos rasgar os véus de Maya, vamos descer desses cavalos negros e vamos
nos auxiliar uns aos outros de modo altruísta e desinteressado e vamos hesitar sim em adoecer pessoas saudáveis, ou seja, deixemos de ser enganados e de enganar
os outros. Os charlatães ganham dinheiro e prestígio muito mais que
verdadeiramente ajudam os outros. Esses charlatães não ligam para sua atividade
espiritual de fato, eles traíram a si mesmos e traíram seus próprios votos
juramentados e, agem de acordo com seus propósitos egoístas levando uma centena
de pessoas a acreditarem que eles são os donos da verdade, publicam uma série de livros para obter fama, pura vaidade, e eles adoecem a
si mesmos conjuntamente, tendo em vista que isso anda na contra mão de um trabalho sério de
libertação de sua própria opressão interna e de seus "barros". Alguns usam o nome de Cain, mas agem como Abel. Usam o nome de Remo, mas agem como Rômulo.
O reverso dessa nobre imagem do
"homem de Deus" é o hipócrita, o homem que prega, não por ter fé, mas
porque quer influenciar os outros e exercer poder sobre eles. A congregação ou
covine de qualquer pastor ou bruxo exerce grande pressão sobre ele para que aja
com hipocrisia.
A companheira inevitável da fé é a dúvida. Se permita ter dúvidas sobre mim e sobre você, bem como sobre qualquer um.
O grande problema é que ninguém quer ter dúvidas acerca do
seu líder espiritual, padre ou seu pastor; cada pessoa já tem suas próprias
dúvidas, e estas lhe bastam. Um fraudulento não admite que ninguém tenha dúvidas
dele, não admite que ninguém o questione ou que lhe ponha em cheque, pois se isso acontecer ele lhe manda para a fogueira.
O fraudulento age como um psicopata, inteligente, ele sempre irá criar um texto, artigo
ou argumento para justificar o porque de seus atos e decisões, que pesam sobre
a vida de alguém e, assim irá doutrinar os cegos que ainda precisam ser
guiados.
Como perguntou a si mesmo...alguém consciente: Por que o meu veneno é melhor do que o seu? Existe isso de ser melhor ou
pior? Se a verdade divina é individual, fragmentada, passageira, transferível e
mutável, ela é então universal, e se é para ser universal não há que se falar
em “raças”, mas sim em etnias, pois estamos todos no mesmo planeta, incapazes
de irmos para outro. Isso nos iguala.