terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

HINO LUPINO -


Feche as portas, tu, iniciante, pois fui e voltei do santuário da Noite, que me contou todos os oráculos os quais me colocaria em efeito.

Lá engoli o Phalus da Sétima orbe, que primeiro tinha lançado de si o brilho do céu.

Vinde, abençoado Dionísio, concebido no fogo, mestre de tudo, de muitas denominações.


Tu que te delicias em espadas sangrentas e nas sagradas mênades,
Porquanto urras através de sua montanha celestial, Ó ruidoso e frenético Senhor do vinho.

Armado com tirso em extremo furor, és honrado!

Por todos os deuses e todos os homens que habitam a terra.

Vem, abençoado e saltitante deus, e traga alegria a todos.


Ouça-me, benfeitor Sabazios, ilustre filho do Tempo.


Tu que suturaste em tua coxa o grandioso báquico, o ruidoso Eiraphiotes,
Que ele possa vir inteiro a nobre presença de teu conjuro, ao lado dos que te habitam em nome, em carne, em sangue e em espírito.


Mas, ó abençoado governante dos mananciais de sabedoria e supremo rei de todos os Lobos, Lupercus de Mavors, Vem de coração gentil em auxílio dos seus iniciados, e com o mesmo dom que nos deu para fertilizar os úteros, também permita esterilizar aqueles que nos são ingratos.

Eu sou o filho da Terra e do Céu Estrelado. Estou com sede, dê-me algo para beber da fonte de Mnemosina.

Agora eu estou morto, e agora eu renasço neste mesmo dia, três vezes abençoado. Diga ao mundo, ó Prosérpina, que o próprio Dionísio redimiu a mim, e que nossa vingança será na virtude, a invisível arma de Faunus.

Sett Ben Qayin