quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Bruxaria Hereditária


Vôo Lupino

A antiga Arte hereditária decorre de uma série prática de atos, conhecimentos, costumes, ritos e crenças mágico-religiosa, comuns a certa família. Talvez, a única prática realmente comum entre às diferentes famílias de bruxos hereditários, é a veneração de seus antepassados, também chamado de culto aos mortos, visto que, categoricamente, o vizinho não tem acesso aos mistérios e segredos da família ao lado, o que permite que o culto permaneça intacto e a salvo de olhos curiosos e incrédulos.

Em nossa família gostamos de preservar os interesses de assuntos mágicos e ocultistas, e além do que nos é familiar, coletamos o tempo todo, material de fontes clássicas, tradicionais e originais, como por exemplo os livros de Daniel Schulke, que são bastante úteis em feitiçaria, pois ele desenvolveu trabalhos e pesquisas no campo feiticeiro com muita seriedade.

Quando nossos filhos(as) tornam-se envolvidos com o ofício bruxo, eles  começam a usar o material passado à eles. A magia familiar, torna-se operativa fora dos seus rascunhos originais, dando um dinamismo para que a Arte permaneça fluída, e assim como eu e você podemos ler o tempo todo, sempre encontramos um ou outro elemento mágico do qual podemos fazer uso ou incluí-los em nossas práticas, afinal de contas não estamos limitados ou condenados à uma só arte.


Eu tenho visto críticas sobre bruxaria hereditária que mais se parecem com ciúmes e reclamações, um claro sinal de que estão incomodados mas não sabem como transformar isso dentro deles mesmos, preferindo o apontamento alheio, ou no mínimo alguém querendo Ter o controle de qualidade de todas as bruxarias, e tenho realmente ficado surpreso, pois ao invés de podemos ler um conteúdo que nos engrandece, infelizmente lemos 'concorrência', deslealdade, paganismo e um forte sinal de perseguição, mas bruxaria que é bom, nada! Uma doença idêntica ao transtorno paranóide onde a pessoa se vê como aquela que irá ditar regras de como usar a bruxaria ou como ser um bruxo. Felizmente eu posso deixar essas pessoas darem conselhos errados, pois a Arte Bruxa se auto protege e eu não sou dono dela nem ninguém é, afinal de contas, bruxos são livres e minha intenção é contribuir e somar, trazendo um pouco daquilo que eu posso falar, e deixo claro que nem tudo eu posso publicar aqui.

Os enganos entre os praticantes modernos de cultos que contém bruxaria está em acreditar que a bruxaria era a própria religião antiga, no entanto ela é um “ofício” emoldurado numa fé, e por isso, existem dezenas de crenças que refreia o ofício da bruxaria. A antropóloga Sra. Margaret Murray por intermédio de seu livro The Witch-Cult in Western Europe – 1921 demonstrou a bruxaria como um conjunto de práticas mágicas manipulativas que tornam a arte da feitiçaria harmônica, contrariando a si mesma quando afirmou que bruxaria era uma religião primitiva. Bom, é dever de todos os bruxos hereditários anotar sua história, acolhendo o máximo possível do passado familiar, isso nós fazemos mas não espere que iremos publicar isso.

Através de subseqüentes gerações, os materiais hereditários integraram-se com outras práticas mágicas e tomaram caminhos independentes, desenvolvendo-se códigos esotéricos com a cara da família em sua própria corrente de sucessão.

As Tradições Hereditárias são perpetuadas de família para família de formas diferentes, e pode ser passada para as próximas gerações usando-se também outros caminhos. Tradições Familiares são raríssimas, e em sua maioria são altamente secretas e indisponíveis às massas, e preciosamente é incomum se tornarem públicas, e eu mesmo travei um prélio entre parentes até que obtivesse a licença de todos para expor o que aqui no Blog Congrega Lupino consta. Tornou-se esdrúxulo ler conselhos de fora querendo ensinar um bruxo hereditário ser um bruxo hereditário, por essa razão tem abonado a mídia, a fim de desmistificar as diversas máscaras impostas por bocas de terceiros, todos de fora, aos bruxos que nasceram no seio de uma tradição, com dons e legados próprios e inenarráveis, com zerézimas capacidades publicadas justamente porque são pertinentes a família e ninguém mais.

Quando os membros de uma Tradição Familiar interagem com vagantes da Arte Tradicional, geralmente há uma troca rica de conhecimentos práticos e uma garantia de que a sabedoria antiga sobreviverá integralmente. Aqui dei preferência ao termo ‘vagante’ ao de ‘peregrino’, uma vez que peregrino é aquele que caminha sem saber para onde está indo, e o vagante é aquele que conhece os caminhos para onde pode ir e vaga entre eles com sua ausência de um lugar pro outro, um termo bastante mercurial e próprio para o bruxo tradicional ou hereditário, próprio do sangue sábio, dessemelhante ao bruxo tradicional que acastela somente a animação pagã e a reconstrução de uma era morta, cuja história vem dos livros e das pesquisas culturais e antropológicas. Aqui falo de uma bruxaria tradicional oriunda do sangue bruxo e hereditário, realmente transmitida como sempre foi, distante das pseudo-bruxarias tradicionais que vem falar da cultura de um povo ou país, estudadas por google acadêmico que tanto está na moda e nas livrarias virtuais.

O que caracteriza uma arte familiar e doméstica, para além da herança bruxa, é o acúmulo de conhecimentos e obras aprendidas por diversas fontes perenes, que a própria Arte Bruxa traz para dentro da família, ensinadas de um para o outro, dentro da mesma família ao longo do tempo, coisa que se verifica claramente ao consultar posteriormente o perenialismo e seus autores tradicionistas. Alguns costumes diferem até mesmo dentro da própria raiz familiar, onde a tradição é transmitida oralmente de pai e ou mãe, para filho (a). Estes, por sua vez, incorporam rudimentos estudados depois, às suas práticas, sem contudo, perder o caráter “primo” da tradição, onde os princípios fundamentais estão fundados como um alicerce sagrado. É bem verdade que nem todos os nascidos na família irão assumir o voto sanguíneo para o ofício benzido por sábios, até porque nem todos possuem vocação apesar de carregarem o sangue bruxo nas veias, estamos falando de uma arte mágica e um preceito mágico de família que serve de esqueleto para que se possa exercer a fidúcia contida na forma da tradição bruxa familiar.
Comunhão Familiar
Há muito para se falar sobre tradição hereditária, ou como costumamos dizer, tradição familiar, no entanto, limito-me a falar da tradição da minha família, avocada como Tradição Familiar Lupino, do qual Lupino é sobrenome Italiano e bastante Stregonesco.
Não traçamos círculos em todos os rituais, o ambiente dentro de casa é tido como sagrado e puro, bem como toda a Terra é, considerando que a família sabe cuidar do lar melhor do que ninguém, o Lar se torna nosso Templo. A Terra é sagrada para nós, assim como nossa casa, pois ela é nosso habitat, e uma vez que somos íntimos dos espíritos e da própria natureza, nos sentimos parte do todo sagrado que habita nossa morada. O círculo ou muralha servem para conter a energia em ritos grandes e pesados, e eu ainda estou para escrever sobre isso.

As direções dos quatro cantos da Terra é bússola que faz da encruzilhada o nosso único ponto. Esta também é uma prática da qual a história relata como derivada dos costumes helênicos dos greco-romanos, onde mandavam avisar os quatro cantos do mundo sobre a situação que estava sendo criada magicamente e qualquer homem ou mulher nascidos gregos podem atestar. Estes costumes cerimoniais foram perpetuados pelas tradições mágicas hereditárias e, posteriormente foi objeto de estudos do astrólogo inglês John Dee, e que futuramente foi introduzido na Ordem Hermética da Aurora Dourada. É muito comum escutar um bruxo hereditário afirmar que identifica certos preceitos das ordens mágicas, pois são muito tradicionais e similares, pois partem da premissa perene e uma visão de mundo que é tradicional. Os de fora não conseguem alcançar o que isso significa, mas nem por isso podem afirmar que o único tradicionalismo que existe é o deles.

Existe um alarme comum entre os Lupinos, desde que sujeito a princípios estabelecem quase que obrigatoriamente, a continuidade hereditária, mas isso não nos liga ao culto de fertilidade, contudo, “O morto que não deixar filhos descendentes, não receberá oferendas”, e isso para nós, é uma inversão de valores, uma vez que os nossos espíritos não permanecem sujeitos à fome eterna graças à tradição familiar.

Esse cuidado em tratar do parente falecido, caracteriza o culto dos antepassados, e somente os membros da família detém a posse de sua liturgia, pois assim diz o ditado: “Se você não possui o mesmo sangue, não sabe os gostos dos nossos manes, não conhece a senha e nem como chamá-los, então não terá resposta!”, e isso só faz sentido para quem nasce nesse costume e cresce com isso desde pequeno. 


Quero fazer um parênteses aqui para arguir um assunto bastante pertinente, na voz de minha mãe Rhea: "Cultos aos mortos ou aos antepassados possui o mesmo significado que contém a ‘macumba’ africana em todos os países, onde, segundo os dicionários etimológicos ‘Ma’ significa ‘morto’ e ‘Cumba’ significa ‘culto’, toda macumba é um culto aos mortos. Se todos os bruxos do planeta cultuam seus ancestrais e interagem com eles, podemos afirmar certamente e sem preconceitos que todos os macumbeiros são bruxos e todos os bruxos são macumbeiros, até porque, desde que witches é sinônimo de ‘sábios’, onde ‘witchcraft’ é arte bruxa (arte dos sábios), na cultura africana há muita sabedoria", e ainda faço questão de lembrar que o Egito sempre esteve no continente Africano e a magia subiu no mapa através do trafego mercantilista antigo, culturas foram trocadas ou entregues de um para o outro, onde ‘entrega’ é sinônimo de tradição, que se justifica pela ‘entrega’ da coisa pessoalmente, de mão para mão, de olho para olho, de mente para mente, de alma para alma, de espírito para espírito.

Esse pensamento está verticalmente ligado à crença na vida, após vida, onde a morte é um estado de passagem de volta à forma divina, ao qual também dá “frutos”, se subdividindo em duas partes sendo que, somente uma reencarna, enquanto a outra permanece na forma milagrosa.
Eu sinceramente fico refletindo ao ver bruxos competindo e dando conselhos gratuitamente como ditaduras enchendo a Internet de porcarias tradicionais, onde o conselho quer impor sua verdade ao perene, o quão pequeno é. Quando o conselho desintegrar e a moda passar, será como desencarnar, dá pra rir muito da pequenez por não ter aproveitado o tempo que lhes fora dado, para contribuir mais, oferecer mais em estudos-trabalhos-pesquisas no campo da feitiçaria, e é com o objetivo de oferecer mais, mas não livre das limitações que me obrigam a calar-me, que exponho um pouco da tradição familiar da qual conheço, então ao invés de críticas, voltemo-nos à doutrina exposta.

Não é nada comum uma pessoa que não é do sangue e nem possuiu vínculo com o morto, prestar-lhe homenagem ou culto, seja para honrar, pedir favores, alimentar ou apenas prestigiar, porque inexistem vínculos, laços familiares que lhe garanta a correspondência do chamado, e muito provavelmente, o espírito Mane não irá lhe reconhecer, apesar de nutrir-se da sua oferenda, contudo não está proibido conhecer o assunto. Uma insistência no chamado pelo “de fora”, ocasionará o tremendo risco de chamar a atenção do Pênate familiar, que é um parente errante da família e que pode trazer graves conseqüências a quem o chamar. Um bruxo hereditário que usou mal os dons familiares da Arte quando estava vivo, e não seguiu preceitos nem a tradição, ele se guiava com o que lhe ‘dava na telha’ de acordo com seus instintos egóicos, isso é um Pênate, um espírito sem regras nem amor pela tradição ou códigos familiares, um espírito que tanto pode lhe ajudar (se lhe convier) como pode lhe atrapalhar e causar incontáveis estragos, não existe caução quando um ser desse porte é invocado e libertado indevidamente, e dá o maior trabalho prendê-lo novamente no jazigo.

Aqui reside um dos mistérios familiares e é por isso que somente a família guarda as chaves para o repasto fúnebre anual “Ferunt epulas ad sepulcrum quibus jus ibi parentare, modo mortui funus ad nos pertineat”.

Um indivíduo só pode absorver aprendizado familiar ao ser educado numa tradição familiar, através do convívio no dia-dia, como fazem as alcatéias, e isso demora anos para que se possa sorver o último dos costumes, e aqui reside um pequeno aspecto do xamanismo ocidental, do qual todas as ordens mágicas, covens, covines e congregações copiaram.
Respondendo à dúvida da gata amarela, Bruxos hereditários geralmente (mas não é regra) se unem à um ou mais Conventos de Bruxaria Tradicional, e todos são ali "bruxos tradicionais".

Parafraseando o código de Manu, III, 138; III, 274, que versa sobre a importância do sangue familiar desde tempos longínquos, como mostra: “Oxalá em nossa linhagem nasçam sempre em sucessão filhos que nos ofereçam, no decorrer dos tempos, o arroz cozido em leite, o mel e a manteiga purificada”.

Em nossa crença não é diferente. Se nossos sacrifícios sempre forem realizados nas datas certas seguindo os ritos tradicionais, nós encontraremos no antepassado um deus protetor, bom e compassivo. E para os que não descendem dele e ainda assim insistirem na sua invocação, a ostilità e a malattia os recairá, isso é regra alimentada pela própria egrégora da liturgia.
O fuoco di caminetto guarda a alma do Lararium, onde residem os Manes, conhecido pelos Stregones como Lare, e é um dos focos centrais de nosso interesse familiar.

É dessa forma que nós alcançamos toda força e auxílio do qual necessitamos, pois, uma vez que os nossos antepassados usufruem dos mesmos prazeres em sua segunda vida, nós também nos encontramos felizes, e com essa troca de bons serviços, o poderoso elo une todas as gerações da mesma família, fortalecendo os laços mágicos e a egrégora.
Nenhuma tradição familiar é igual à outra, mesmo existindo o “modus operandi” parecido, haja vista que cada família mantém as cerimônias que lhe são próprias, e do mesmo modo as nossas festas particulares, nossas fórmulas, oração, liturgia, mitos e hinos, isso nos dá liberdade e caráter propriamente.
Lararium Lupino

Com o Lararium bem vivo dentro de casa, nós os filhos, podemos encontrar nossos pais e parentes, invisíveis, mas presentes, tanto ao sair quanto ao chegar em casa, e sempre lhes dirigimos uma benção.
Esse costume também foi constatado nos Vedas, que por vezes os hindus invocavam Agni como deus do fogo doméstico, e com isso, observamos que tais costumes de “cironis hereditate” não pertencem exclusivamente ao povo italiano e suas famílias descendentes, e particularmente eu conheço uma família de feiticeiros libaneses que mantém um sistema parecido.

Os nossos deuses formam a própria família e por isso, somos o sangue divino. Em nossa tradição, o poder não é somente passado de varão para varão, pois não temos as implicações políticas dos romanos, nem estamos subordinados a tais leis, para tanto, reconhecemos que nos homens, reside o princípio misterioso do ser e por isso, transmitimos a centelha divina de vida, enquanto as mulheres possuem o princípio misterioso da transformação e geração do ser e por isso elas dão Luz, dando um corpo para a centelha divina habitar.

Em nossa fé os deuses Manes, assim como nós, estão subordinados aos deuses Maiores primordiais, A Mãe criadora e o Pai, quais nomes remontam a origem da nossa família atestada pelo sobrenome, e por isso ainda existe o sacrifício de sangue, bem como os ritos de purificação, porém, não estou autorizado discorrer sobre esse feito, mas posso dizer que em certos dias, fazemos um banquete para nossos deuses e oferecemos presentes, leite, mel, vinho, arroz, frutas e assamos uma carne vitimada para eles, e em troca disso pedimos proteção, que tornem nossos campos férteis, nossas casas prósperas e amores virtuosos, e ainda enfeitiçamos com paz generosa algumas situações que nos interessam muito.

É inegável a influência de princípios mágicos em nosso costume, pois cada membro busca acrescer seus conhecimentos de acordo com seu livre arbítrio, e ninguém está proibido de aprender novos ofícios, e sim, somos inclinadamente humildes para afirmar que aprendemos tanto com os mais sábios quanto com os menos sábios, uma vez que estes últimos nos ensinam o que não devemos fazer, e um exemplo disso são esses pseudos-bruxos do youtube e do mercado livre. Os métodos para contato com os espíritos e os métodos divinatórios utilizados por nós, vão desde uma simples técnica hermeneuta a um sagrado oráculo tradicional, bem como a bibliomancia, cujo espírito oracular é alimentado pela família há gerações.

As práticas feiticeiras são para nós muito importantes, numa situação onde você não consegue mais se auto-ajudar, o socorro vem do plano invisível, e principalmente onde você já agiu no plano material por todos os meios possíveis sem êxito, é hora de ‘macumbar’ sem dó nem piedade.

O feiticeiro hereditário, desde pequeno cresce aprendendo que é comum e natural pedir favores aos espíritos de autoridade. Citando Norman Gills “Um bruxo é alguém que pode conjurar um espírito”.
Nós mantemos tudo em boa ordem, desde o livro dos Lobos, até o fogo central.

O fogo central, também chamado de Lares é representado de três formas as quais conhecemos:

a) Os Lares Praestites, representados com dois jovens sentados, empunhando uma lança na mão esquerda e um cão ou lobo entre eles;

b) Os Lares Rustici, representados com um phalo rústico como um tronco apenas lavrado;

c) Essa é a terceira e última representação dos Lares antigos que temos conhecimento, muito comum, instituída durante o império romano como Lare Familiaris e é representado com um adolescente coroado de flores, com a pátera, a cornucópia e um animal doméstico, por vezes a imagem da deusa Vesta aparece junto a ele. O nosso Lararium é um santuário familiar e doméstico, como um templo, e contém elementos dos três Lares acima.

Em comparação observada, notamos que a antiga língua dos gregos tinha uma palavra para designar a família, a qual bastante significante era “epístion” que em seu profundo sentido traduz “aquilo que está junto ao fogo”. Com isso, nota-se que o antigo sentido para se traduzir o que era uma família na antiguidade, mantém o mesmo sentido nos dias atuais. Era, pois, um conjunto de pessoas que se reuniam em torno da fogueira, cuja fé autorizava invocar os mesmos deuses e celebrar os antepassados, tal qual mantemos a chama do Lararium acesa, já que assim dita à tradição hereditária: “Lare extinto, família extinta”.

Por Sett Ben Qayin 

Um comentário:

  1. Muito interessante esta tradição bem viva,há um texto que recebi de uma sacerdotisa, sobre a origem ,que fala sobre um vapor que sai da pedra e que dava leis um um mestre que passava ao seu Clã,mas este percebendo que já iria para o "Além mar"pedi permissão a instruir outros de cada família ,e assim ele mostra como cada família pode ter acesso aos deuses de forma própria,então acende-se a chama em casa para ouvir os deuses

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